segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ORANDO CONTRA A VIOLÊNCIA INFANTIL



   Já se foi o tempo em que podíamos deixar nossas crianças soltas pela rua brincando o dia inteiro até escurecer, e por pouco eu confesso que quase não peguei esse tempo, mas peguei....


Porque hoje em dia a violência infantil parece que está na moda e não são poucos os casos de abuso infantil. É considerado maltrato infanto-juvenil doméstico aquele que acontece dentro de casa, tendo como vítimas crianças e adolescentes e é geralmente cometido pelo responsável que deveria cuidá-los. Inclui basicamente quatro tipos de situações: o dano físico, o dano psíquico ou emocional, a negligência e/ou o abandono e o abuso sexual. Cada uma tem formas específicas de manifestação, mas o que é comum a todas elas são os transtornos graves e crônicos no funcionamento familiar, que se transmitem de uma geração para a outra: 20 a 30% das crianças maltratadas convertem-se em adultos violentos. Até a alguns anos atrás, pensava-se que o maltrato infantil era conseqüência de transtornos psicológicos individuais, alcoolismo, toxicomania, ou de carências financeiras ou educativas. As investigações atuais demonstram que, na realidade, é o produto de uma conjunção de fatores relacionados ao modelo familiar e social que valida a violência como procedimento aceitável para a solução de conflitos. Pode adotar distintas formas, algumas mais fáceis de serem detectadas do que outras, mas todas denunciam um latente problema de saúde, que demanda abordagens multidisciplinares e soluções oportunas para cortar o ciclo da dor e resgatar a vítima de seqüelas importantíssimas, que a condicionará ao longo de sua vida. Tenho certeza de que se Jesus andasse pela terra hoje esta seria uma das muitas causas que ele iria abraçar, uma vez que Ele próprio disse que das tais é o Reino dos céus. A proposta de hoje no blog é que todos possamos tirar um tempo para orar por estes pequeninos ( não só pelos nossos filhos ) e que eles possam receber a Cristo como Senhor e Salvador e serem usados por Deus para saquear o inferno. Mas para isto eles precisam se manter vivos, e no mundo em que vivemos esta tem sido uma tarefa difícil para aquele que não tem a quem recorrer e sofrem todo tipo de violência.

sábado, 26 de novembro de 2011

ORAÇÃO: ARMA DE DEFESA

ÃO: ARMA DE DEFESAA frase “toda a armadura de Deus” vem da passagem do Novo Testamento: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Efésios 6:13-17).

Efésios 6:12 indica claramente que o conflito com Satanás é espiritual e, portanto, nenhum arma física pode ser usada efetivamente contra ele e seus demônios. Não temos uma lista de táticas específicas que ele vai usar. No entanto, a passagem é bem clara ao dizer que quando seguimos todas as instruções fielmente, vamos poder resistir ao poder do mal e ter vitória, qualquer que seja a sua ofensa.

A primeira parte de nossa armadura é a verdade (versículo 14). Isso é fácil de entender, já que Satanás é o "pai da mentira" (João 8:44). Decepção é uma das primeiras coisas que Deus considera ser uma abominação. Uma "língua mentirosa" é uma das coisas que “o SENHOR aborrece” (Provérbios 6:16-17). Ele diz claramente que nenhum mentiroso vai entrar no céu (Apocalipse 22:14-15). Somos então exortados a usar a verdade para a nossa própria santificação e libertação e para o bem daqueles a quem somos testemunhas.

No versículo 14 somos encorajados a nos vestir com a couraça da justiça. Uma couraça iria proteger um guerreiro contra um golpe fatal ao coração ou outros órgãos importantes. Essa justiça não é obras de justiça feitas pelos homens – apesar de que elas seriam barreiras de proteção quando usadas contra acusações e censuras do inimigo. Ao invés disso, essa é a justiça de Cristo, imputada por Deus e recebida pela fé, a qual guarda os nossos corações contra as acusações de Satanás e protege o nosso ser interior contra seus ataques.

Versículo 15 fala da preparação dos pés para o conflito espiritual. O soldado moderno, assim como o guerreiro da antiguidade, precisa prestar bastante atenção aos seus pés. Às vezes o inimigo da antiguidade colocava obstáculos perigosos no caminho dos soldados que estavam avançando. Isso é bem parecido com os campos minados de hoje. Doenças também podem danificar os pés de um soldado que não tem seus pés protegidos. A idéia de ter o evangelho da paz como calçado sugere o que precisamos para poder avançar no território de Satanás; precisamos da mensagem da graça, a qual é tão essencial para ganhar almas para Cristo. Satanás tem colocado muitos obstáculos no caminho da propagação do evangelho.

O escudo da fé, ao qual o versículo 16 se refere, torna ineficaz o ataque de Satanás de plantar dúvidas em relação à fidelidade de Deus e Sua Palavra. Nossa fé – da qual Cristo é o autor e consumador (Hebreus 12:2) – é como um escudo de ouro, precioso, sólido e importante. Esse escudo é como um escudo de guerreiros fortes, pelo qual coisas importantes são alcançadas, e pelo qual um crente não só repele, mas também conquista o inimigo.

O capacete da salvação do versículo 17 protege a cabeça e serve para proteger uma parte do corpo que é tão importante. Podemos dizer que o jeito que pensamos precisa de preservação. A cabeça de um soldado era uma das partes principais a serem defendidas, pois ela podia sofrer um dos ataques mais mortais, e é a cabeça que comanda todo o corpo. A cabeça é o centro da nossa mente, e quando ela possui a “esperança” certa do Evangelho de vida eterna, não vai receber doutrina falsa, ou deixar-se influenciar pelas tentações de Satanás de desespero. Uma pessoa não salva não tem nenhuma esperança de se proteger dos ataques de falsa doutrina porque sua mente é incapaz de discernir entre verdade e mentira.

Versículo 17 interpreta a si mesmo em relação ao que quer dizer com a espada do Espírito. Enquanto o resto da armadura é em sua natureza armas de defesa, aqui se encontra a única arma de ataque na armadura de Deus. Ela se refere à santidade e poder da Palavra de Deus. Uma arma espiritual maior não existe. Nas tentações de Jesus no deserto, a Palavra de Deus sempre predominou em suas respostas a Satanás. Que benção saber que a mesma Palavra também está disponível a nós!

Orar no Espírito (quer dizer, com a mente de Cristo, com Seu coração e Suas prioridades) como vemos no versículo 18 é o ponto auge do que está envolvido em nos preparar e utilizar todas as armas de Deus anteriormente mencionadas. É significante que essa passagem das Escrituras é tão fiel às prioridades de ministério destacadas por todas as epístolas de Paulo; ele acredita que oração é o elemento mais importante para a vitória e maturidade espirituais. Ele deseja ardentemente esse tipo de oração em sua vida também (versículos 19-20).

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ORAÇÃO - ARMA DE GUERRA


 “ Peçam e lhes será dado; busquem e encontrarão; batam e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta”.  ( Mateus 7;7,8 )

         Estas foram as palavras de Jesus aos seus discípulos numa das ocasiões em que Ele lhes ensinou acerca da oração. Todo discípulo de Jesus precisa ter o desejo de aprender a orar e, mais do que isso, precisa aprender a usar a oração como uma poderosa ferramenta do seu ministério. Na guerra de conquista em que estamos inseridos, não lutamos contra pessoas ( Efésios 6 :12 ), por isso as nossas armas não são físicas, mas espirituais ( II Co 10:3,4 ). A oração é a mais poderosa arma espiritual que Deus nos deixou.

1)    Orar é relacionar-se com o Pai

         Na continuação do texto de Mateus, Jesus afirma que o nosso Pai que está nos céus dá boas coisas aos que lhe pedirem. Ou seja, quando oramos, temos a possibilidade de nos relacionar com Deus num nível de Pai e filhos. Isso é maravilhoso!!
         Há pessoas que, por não terem tido bons pais, transferem pra figura de Deu a imagem do pai terreno que tiveram. Mas, não importa se o seu pai não correspondeu às suas expectativas. Deus é um Pai perfeito, amoroso e fiel. Através da oração você pode falar livremente com Ele.
        
         Porém, a Bíblia também afirma que nem todos têm o privilégio de chamarem Deus de Pai. É preciso tornar-se filho de Deus. ( João 1:12 ). Não adianta querer ter em Deus um Pai se você não quiser tornar-se filho.  A condição de filho de Deus não é alcançada automaticamente por todos, mas só por aqueles que recebem a Jesus. Se você já recebeu a Jesus, você é filho e tem todos o privilégio de orar ao seu Pai.

2)    Orar é pedir, buscar e bater

         Quando oramos, podemos lançar diante de Deus todas as nossas ansiedades. È isso que o apóstolo Paulo nos ensina em Filipenses 4: 6 “ Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.”
        
         Jesus disse que poderíamos não só pedir, mas também buscar e bater. Isso nos ensina que, por vezes, teremos que perseverar em oração até que a resposta chegue. Há bênçãos que vamos receber, se não desistirmos de orar.
         Você pode receber cura para a ansiedade, que é uma terrível enfermidade de alma, simplesmente orando e entregando suas preocupações Àquele que tudo pode.  

3)    É preciso aprender a pedir

         “ Não têm, porque não pedem. Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres”. ( Tiago 4:3 ). Essa afirmação da epístola de Tiago explica por que muitas das nossas orações não são respondidas. Deus, como um Pai responsável sabe que há pedidos que os filhos não podem receber porque lhes faria mais mal do que bem.
         Assim é que quando oramos precisamos estar “antenados” com a vontade do Pai. É preciso ter discernimento espiritual para orar corretamente. Só através do Espírito Santo temos esse discernimento.
         Quando você for orar, não se esqueça de pedir sabedoria ao Espírito Santo para orar convenientemente. Não se esqueça também de incluir algo que o próprio Jesus nos ensinou na oração modelo do Pai Nosso: “ seja feita a tua vontade assim na Terra como no céu. “
         Nem sempre a vontade de Deus é a nossa vontade. Precisamos aprender a pedir e a nos submeter à vontade do Pai.


4)    Deus atende aos pedidos dos seus guerreiros

         Em Josué 10:12-14, lemos uma das mais incríveis histórias bíblicas. Josué estava no meio de uma guerra contra os amorreus. Ele ousou pedir a Deus algo inusitado: “Senhor, faça o sol e a lua pararem, enquanto guerreamos”. O mais incrível não foi a ousadia de Josué, mas o fato de que DEUS RESPONDEU  e fez o que ele pediu.
         Quando estamos inseridos nas guerras do Senhor, quando o nosso coração está nas coisas do reino, quando nossas prioridades são as prioridades de Deus, Ele nos respalda de maneira sobrenatural.
Coisas impossíveis são alcançadas através da oração de líderes fiéis e ousados como Josué. A oração move o braço de Deus, mas Ele não tem interesse em fazer milagres nas vidas daqueles que não querem servi-lo de todo o coração.

         Há pessoas que não querem envolvimento com o reino, não querem compromisso com Deus, não querem se desgastar na conquista das vidas, mas querem que Deus atenda às suas orações. Josué tinha legalidade pra pedir, porque ele estava totalmente envolvido na conquista dos territórios para o Senhor. O mesmo acontecerá com você!
         Envolva-se na obra de Deus, e Ele terá toda a disposição de lhe respaldar.

         Ensine os seus discípulos a orar, como Jesus fez com os dEle. Discípulo que não ora não progride, não conquista. Ensine-os a lançarem suas ansiedades pra Deus e a esperarem nEle. Ensine-os a pedirem ajuda para o Espírito Santo nas suas orações. Leve-os a entender que se eles envolverem nas conquistas do Reino, o Pai os respaldará.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

TESTEMUNHAS DE CRISTO

(Atos 1:8) - Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.

Precisamos entender o que é ser uma testemunha de Cristo. De alguma forma, talvez pela ênfase das igrejas nesta direção, nós associamos o verbo “testemunhar” a “pregar” ou “evangelizar”. Mas ninguém é chamado para defender Jesus, ser seu advogado, mas sim, Suas testemunhas. Nossa vida é única, nem os gêmeos vitelinos que têm aparência idêntica têm as mesmas digitais, nem os mesmos testemunhos e nem tampouco a mesma salvação. Claro que o resultado do testemunho dos apóstolos levou muitas pessoas a serem evangelizadas, eles aproveitavam muito bem suas oportunidades que tiveram de testemunhar para proclamar a palavra de Deus.

Mas testemunhar não é pregar nem tampouco evangelizar.

Quando os líderes religiosos do judaísmo tentaram proibir os apóstolos de falarem de Jesus, a resposta dada por eles mostra que eles entendiam muito bem o significado de ser uma testemunha de Cristo:

(Atos 4:20) - Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.

Para eles não se tratava simplesmente de pregar, mas sim de contar tudo o que viram e ouviram. Quem testemunha, é como um cliente satisfeito, e não há método melhor de se “vender” algo do que a satisfação. É isto que uma testemunha faz!  É como em um tribunal, lá não se espera que a testemunha debata o caso. Nem tampouco que ela comprove a verdade; ou insista em determinado veredicto. Esse é o trabalho dos advogados.

A testemunha simplesmente conta o que lhe aconteceu ou o que viu.

Quando Paulo recebeu a comissão de ser uma testemunha de Cristo, foi colocado debaixo do mesmo encargo de falar daquilo que veria e ouviria:

(Atos 22:15) - Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido.

Em um tribunal ninguém tem autoridade para testemunhar com base no que outros viram, e sim naquilo que ele próprio viu. Isto é testemunhar. Jesus não considerou seus discípulos aptos a testemunhar somente pelo fato de o terem visto ressuscitado. Isto tinha muito peso, mas não bastava. Se ser testemunha de Cristo fosse só quem O viu ressuscitado, então a maioria dos crentes jamais poderia cumprir este papel, pois como declarou o apóstolo Pedro:

(Atos 5:32) - E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.

·    Se testemunhar é falar do que vimos e ouvimos, então o que mais precisamos é que o Espírito Santo nos leve a provar o poder de Jesus em nossa vida. Quando falo de Jesus para alguém, não apresento apenas o plano de salvação e a mensagem do arrependimento. Dou testemunho do que Jesus está vivo e o que Ele tem feito em minha vida. Quando falo que Cristo cura, conto as curas que já recebi. Quando falo que ele liberta das drogas, sou testemunho das pessoas que eu já vi sendo serem libertas. Quando falo que Ele salva, conto sobre o que Ele tem feito na minha família. Quando falo que Cristo transforma, mostro o quanto minha vida já foi transformada pela presença de Cristo.

VIVER PREGANDO OU PREGAR VIVENDO?

Há uma enorme diferença entre viver pregando e pregar vivendo. Algumas pessoas se tornaram pregadores de Cristo. Falam sobre Ele e o que Ele tem feito, mas não demonstram isto em suas vidas. Outros demonstram isto por meio de sua vida de forma tão clara que dispensam até mesmo palavras:

Na prática, seu testemunho pessoal é mais eficaz que um sermão, porque as pessoas que não crêem vêem os pregadores como VENDEDORES PROFISSIONAIS, mas vêem você como um “CLIENTE SATISFEITO”; logo lhe dão mais credibilidade. Acredito que muitas vezes só deveríamos falar de Jesus depois que nossa própria vida conseguisse chamar a atenção dos outros. Pedro também ensinou sobre isto:

(I Pedro 3:15) - Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,

Temos que falar do que Deus já operou na nossa vida e na de nossa família. E também na vida de muitas outras pessoas que Ele já operou por intermédio da nossa vida.

·    O problema é que muitos crentes hoje, infelizmente, não têm nada para contar!

O propósito desta palavra é despertá-lo a buscar o poder do Espírito Santo em sua vida.

Sem ele, jamais chegaremos a ser o que Deus quer que sejamos:

Testemunhas eficazes.
É hora de a Igreja romper em sinais e milagres.

Mas primeiro precisamos levar os cristãos a entenderem a importância de cada um. Experimentar o poder de Deus na sua própria vida, para depois rompermos numa demonstração maior do poder de Deus.

(I Corintios 2:4) - A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ANDANDO COM CRISTO

Que plenitude! Que Abundância!
A graça salva, justifica, edifica, redime, perdoa, confere uma herança, posição, um trono do qual podemos nos aproximar confiante por misericórdia e socorro, ensina-nos a viver nos dá uma bendita esperança!
Veja esta seleção da palavra que nos leva a enxergar estas verdades.
Leia a palavra de Deus, medite em seus ensinamentos e deixe-se envolver pelo Espírito Santo que nos conduz pelos santos caminhos.

Efésios 2.8,9
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”

Tito 2.11-13
“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.”
Tito 3.7
“A fim de que , justificados por graça, nos tornemos seus herdeiro, segundo a esperança da vida eterna.”

Atos 20.32
“Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.”

Efésios 1.6,7
“Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza de sua graça.”

Hebreus 4.16
“Acheguemo-nos, portanto, confiante, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.”

E o homem que considera-se envolvido nesta grande graça deve andar, viver segundo o coração de Deus. Veja os sábios conselhos do Espírito Santo.
1 João 2.6
“Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou”

1 Pedro 2.11
“Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma.”

Efésios 4.1-2
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, como toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.”

Efésios 5.1-2
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.”

Efésios 5.8
Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.”

Gálatas 5.16
“Andai no Espírito e jamais satisfarei à concupiscência da carne.”

João 15.12
“O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”

1 João 3.22,23
“E aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável. Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.”

Seja fiel e obediente à palavra Santa!

Elias R. de Oliveira

Fonte: Vivos!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

ECLESIASTES 7

Eclesiastes 7
  
Melhor é a boa fama do que o melhor ungüento, e o dia da morte do que o dia do nascimento de alguém.

Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.
Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.
O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria.
Melhor é ouvir a repreensão do sábio, do que ouvir alguém a canção do tolo.
Porque qual o crepitar dos espinhos debaixo de uma panela, tal é o riso do tolo; também isto é vaidade.
Verdadeiramente que a opressão faria endoidecer até ao sábio, e o suborno corrompe o coração.
Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito.
Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira repousa no íntimo dos tolos.
Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta.
Tão boa é a sabedoria como a herança, e dela tiram proveito os que vêem o sol.
Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.
Atenta para a obra de Deus; porque quem poderá endireitar o que ele fez torto?
No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.
Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justo que perece na sua justiça, e há ímpio que prolonga os seus dias na sua maldade.
Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?
Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo?
Bom é que retenhas isto, e também daquilo não retires a tua mão; porque quem teme a Deus escapa de tudo isso.
A sabedoria fortalece ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na cidade.
Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.
Tampouco apliques o teu coração a todas as palavras que se disserem, para que não venhas a ouvir o teu servo amaldiçoar-te.
Porque o teu coração também já confessou que muitas vezes tu amaldiçoaste a outros.
Tudo isto provei-o pela sabedoria; eu disse: Sabedoria adquirirei; mas ela ainda estava longe de mim.
O que já sucedeu é remoto e profundíssimo; quem o achará?
Eu apliquei o meu coração para saber, e inquirir, e buscar a sabedoria e a razão das coisas, e para conhecer que a impiedade é insensatez e que a estultícia é loucura.
E eu achei uma coisa mais amarga do que a morte, a mulher cujo coração são redes e laços, e cujas mãos são ataduras; quem for bom diante de Deus escapará dela, mas o pecador virá a ser preso por ela.
Vedes aqui, isto achei, diz o pregador, conferindo uma coisa com a outra para achar a razão delas;
A qual ainda busca a minha alma, porém ainda não a achei; um homem entre mil achei eu, mas uma mulher entre todas estas não achei.
Eis aqui, o que tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias.


As desilusões, o fracasso, a tristeza são situações que surgem lado a lado em nossos dias e na maioria das vezes nos impulsionam a parar na caminhada, mas Deus vem sempre intervir e nos direcionar, e não é diferente quando lemos a palavra que diz que a mudança se faz no caminho, não pelo que aconteceu no começo da nossa história mas sim pelo decorrente das escolhas que nos fazem escrever o final do nosso livro de vida. Uma pessoa não é reconhecida e lembrada pelo seu nascimento, mas pelos seus últimos dias de vida na terra. O que caracteriza o homem depois de sua morte são os seus últimos momentos vividos. O que você gostaria que fosse escrito na lápide da sua vida. Reconhecido como grande homem de Deus, mulher sábia, ou ser lembrado pelo fracasso do desânimo, do medo, do orgulho, e quero lembrar a você que a proposta de Deus para as nossas vidas é proporcionar o melhor fim em tudo e em todas as coisas. Vale a pena! É só mudar a direção, e como diz um ditado "no final dá tudo certo" se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim, mas um detalhe eu te digo só é possivel dar certo e ter um final feliz se Deus estiver no centro das páginas ainda em branco do livro da nossa vida.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

COMO ESTUDAR A BÍBLIA


Como estudar a Bíblia

Reserve tempo para ler a Bíblia cada dia.
É bom guardar sempre a mesma hora. Dedique tanto tempo quanto seja possível, cuidando para que outras coisas não interrompam ou atrapalhem seu tempo de leitura e reflexão.

Antes de começar a leitura, peça a orientação e a bênção de Deus.

Algumas pessoas acham útil anotar em um caderno um resumo daquilo que refletiram a partir da leitura bíblica.

Dê os seguintes passos para tirar o maior proveito possível das suas leituras diárias.

1. Selecione um texto bíblico (você pode fazê-lo seguindo o plano de leitura "A Bíblia em um ano").

2. Examine seu conteúdo:
a. A que classe de livros ele pertence? (Um livro biográfico, como um dos Evangelhos, que narram a vida de Jesus; um livro histórico, como o Segundo Livro de Samuel, que relata o reinado do Rei; Davi ou uma carta breve a uma pessoa, como as enviadas a Timó teo ou a uma igreja específica, como as epístolas aos Coríntios.)
b. Qual é o enfoque geral do livro? (Não há necessidade de fazer estudos extensos sobre o livro. É possível fazer isso lendo o primeiro e o último parágrafo do livro ou os subtítulos e as introduções, quando a Bíblia utilizada os tem.)
c. Qual o acontecimento ou qual o assunto registrado nos textos lidos?

3. Leia todo o texto para formar uma idéia do que está sendo tratado nele.

4. Identifique palavras e frases. Há alguma palavra ou frase que se repete através do texto? É possível observar alguma relação de causa e efeito? (As frases repetidas quase sempre são precedidas de "se", "então", "por isso", "porque", etc.) Foi feita alguma comparação? Pessoas, coisas ou conceitos são contrapostos?

5. Leia o texto novamente e pergunte pela sua intenção ou propósito. Procure encontrar o que o autor está querendo dizer. Seja honesto. Não procure encontrar apenas o que você esteja querendo ouvir. A Bíblia contém mensagens que podem mudar vidas.

6. O que você aprendeu sobre Deus neste texto? O que aprendeu sobre a natureza humana? Pergunte-se como esta mensagem se aplica à sua própria vida. Existe algo em sua vida que precisa mudar, por você ser filho de Deus? O que você pode fazer por amor ao próximo? Peça a ajuda de Deus para fazer as mudanças necessárias em sua vida, para chegar a ser uma pessoa melhor.

7. Leia o texto mais uma vez. Há algum versículo que queira memorizar? Por que não o escreve em um pedaço de papel e o leva consigo para poder estudá-lo?

8. Agradeça a Deus o que aprendeu e peça-lhe ajuda para poder aplicá-lo em sua vida.

9. Compartilhe com outras pessoas o que está aprendendo. 


A Bíblia em um Ano

Você já leu alguma vez toda a Bíblia?
Para ler a Bíblia em um ano, reserve para isso vinte a trinta minutos ou uma média de 5 capítulos por dia. Comece a ler sua Bíblia hoje mesmo e descubra as riquezas da palavra de Deus.


Fonte:
iLúmina - A Bíblia do século XXI

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PSICOLOGIA NA IGREJA


Aê galera, to aqui curtindo umas férias e por isso não tenho atualizado o blog. Mas achei uma matéria muito boa no blog do http://falandoemunah.blogspot.com/ e resolvi colocar por aqui também, espero que curtam...
A nossa época é caracterizada por uma influência da psicologia secular na igreja. Ao contrário do que vemos em 2 Timóteo 3.16-17, a Bíblia já não é suficiente para servir de base aos nossos relacionamentos de ajuda. Precisamos da psicoterapia. Já não contamos com o Espírito Santo para produzir as mudanças necessárias nas vidas dos crentes. Os anciãos já não são competentes para aconselhar. Têm que enviar os crentes aos psicoterapeutas… Tudo isto apesar de Deus nos ter dado na Sua Palavra e pelo Espírito Santo, tudo quanto precisamos “no que diz respeito à vida e piedade” (2 Pedro 1.3)

Durante gerações, os crentes levaram os seus problemas ao Senhor, em oração. Hoje, devem consultar um psiquiatra ou um psicólogo. Os jovens rapazes já não são encorajados a pregar a Palavra. Doravante a palavra de ordem é: “praticai a relação de ajuda psicológica”.

A relação de ajuda profissional tornou-se algo sagrado. Não há ousadia para denunciá-la por haver sempre inevitavelmente alguém para defendê-la. Que há então de tão errado nesta terapia? Deixem-me enumerar onze pontos que revelam o que não está correto:

1- A atenção da pessoa é dirigida sobre ela própria e não sobre Jesus Cristo. Isto é um erro muito grave. Não há vitória em nós mesmos. O exame da pessoa em si não é um remédio. Os bons marinheiros não lançam a âncora no interior do navio. Precisamos de Alguém maior que nós e esse Alguém é Jesus Cristo. Mais cedo ou mais tarde, devemos perceber que ocuparmo-nos com o Senhor é o caminho da vitória na vida cristã (2 Cor 3.18).

O dramaturga norueguês Ibsen conta o seguinte acerca duma visita que Peter Gynt fez num hospital psiquiátrico: todas as pessoas pareciam normais, ninguém parecia louco. Falavam de forma racional dos seus projetos. Quando o Peter falou disso a um médico, este respondeu:

“Eles são loucos. Falam de forma sensata, mas tudo está centrado sobre eles mesmos. A verdade é que eles estão obcecados de forma inteligente sobre eles mesmos. É o “eu”, de manhã, ao meio dia e durante a noite. Aqui ninguém pode escapar ao “eu”. Andam sempre com ele, até mesmo em sonhos. Oh sim rapaz, estas pessoas falam de forma sensata, mas não há dúvidas que estas pessoas estão loucas.”

2- A psicologia moderna está baseada na sabedoria do homem e não na de Deus. É a opinião dos homens em vez da autoridade da Palavra de Deus. A diversidade das opiniões humanas vê-se no fato de haver mais de duzentos e cinqüenta sistemas de psicoterapias e mais de dez mil técnicas (incluindo as que podem ajudar os animais domésticos), cada uma delas advoga superioridade em relação às demais.

Don Hillis afirma que, “esta tendência contém no mínimo um perigo: a razão humana substitui a Palavra de Deus para resolver os problemas emocionais e espirituais. As respostas racionais que não estão fundamentadas em princípios espirituais, podem trazer algum alívio temporal, mas com o tempo, os resultados podem ser decepcionantes e até prejudiciais.”


3 – Muitos problemas, provavelmente a maior parte daqueles para os quais as pessoas precisam de ajuda, são os causados pelo pecado: lares desfeitos, famílias divididas, conflitos interpessoais, preocupações, drogas, álcool, assim como algumas depressões. Para todos estes problemas, o que é preciso não é a voz de uma psicoterapeuta, mais o poder da cruz de Cristo. Somente o Salvador pode dizer: ”Os teus pecados te são perdoados, vai em paz.” [ Ou, sua vida chegou até aqui pelas escolhas que fez]


4 – Muitas vezes, as curas modernas para a alma procuram transferir a responsabilidade sobre outrem. O pecado é uma doença, ou então o problema é causado por meio da pessoa. Há que repreender os pais por causa da conduta inaceitável dos filhos. Como conseqüência, as pessoas estão aliviadas de toda a responsabilidade pessoal. O pastor John MacArthur fala de uma mulher que se dizia obrigada a viver uma vida imoral desde há anos: ”O conselheiro sugeriu que a sua conduta era o resultado de mágoas infligidas por um pai passivo e uma mãe demasiado autoritária.”

Henry Sloane Coffin, um dos maiores pastores da historia americana avalia precisamente a situação: “a psicologia atual oferece mais um motivo para as pessoas se justificarem. Homens e mulheres que são examinados, arranjam maneira de se emancipar descarregando nomes horríveis que os religiosos enérgicos associaram ao pecado, para os rebatizar por nomes despidos de toda e qualquer idéia de culpa. Desta forma, as pessoas são mal adaptadas ou introvertidas em vez de desonestas e egoístas. Um homem de cinqüenta anos, cansado da sua mulher, envolve-se com uma jovem com metade da sua idade. O terapeuta diz-lhe que sofre de um “espasmo de volta à adolescência”, em vez de o colocar perante a verdade: «Não cometerás adultério».”

5 – A psicoterapia trabalha em completa contradição com o Espírito Santo, colocando a ênfase na importância de ter uma boa imagem de si mesmo. O Espírito santo procura convencer os pecadores da sua culpabilidade e trazê-los ao arrependimento. Procura restaurar os crentes desviados e levá-los a confessarem o seu pecado. Toda e qualquer forma de estima de si mesmo que não está baseada no perdão dos pecados e na posição do homem em Cristo está completamente errada.

6 – Há também, o aspecto financeiro do problema. O pastor e teólogo James Montgomery Boice comenta: “Atualmente estamos perante este fenômeno: pessoas pagam a outras pessoas simplesmente para que estas as ouçam… é precisamente o que fazem os psiquiatras, os psicólogos e os conselheiros profissionais. É um comércio que representa milhões de dólares. Isto não quer dizer que os conselheiros informem ou guiem as pessoas na maior parte dos casos. Na verdade, o que fazem é ouvir. São pagos para fazer o que as pessoas de determinada época faziam voluntariamente.”

Quando uma mulher se queixou que vinte anos de consultas não lhe tinham valido nada, um amigo perguntou:

- Já pediu ajuda na Igreja?
- Não, o que a igreja quer é somente o nosso dinheiro.
- Quanto pagou ao seu psicólogo?
- Num salário mensal de dois mil e quatrocentos dólares, paguei sessenta dólares por semana durante um período de vinte anos.”

Sessenta dólares por semana, isto é duzentos e quarenta dólares por mês, o que significa dez por cento do seu ordenado. Ela dava o dízimo do seu ordenado ao psicólogo, mas recusava dá-lo à igreja. E mais, ela admitiu não estar melhor.

Outra senhora insurgiu-se contra o que ela chamava “os dois pesos, duas medidas” do seu psicanalista. “Durante seis anos, visitei o meu psicanalista cinco vezes por semana e privei-me de muitas coisas para ter com que pagar. Quando estava doente e faltava a uma consulta, ele tomava uma atitude curiosa. Insistia em dizer que a minha doença era uma espécie de vingança psicossomática e que era o meu sub-consciente que resistia ao tratamento. É evidente que cada vez que lá ia tinha que pagar. Por outro lado, quando se ausentava durante um mês inteiro de férias, em Agosto, deixando-me desorientada, só e em pânico, com uma série de problemas não resolvidos, era suposto eu aceitar que as suas férias não interrompiam o tratamento.

O famoso psicólogo Rollo May, um dos maiores porta-vozes da profissão desde os seus princípios até aos anos 50, queixa-se de que a psicoterapia cedeu à tentação de fazer dinheiro e de explorar as pessoas. Ele diz o seguinte: “a psicoterapia tornou-se um negócio em que se tem clientes e onde se ganha dinheiro.” Vários praticantes sublinham que para que o tratamento seja eficiente, deve haver um sacrifício financeiro por parte do “paciente”. Este último não teria qualquer respeito pelo tratamento se este fosse barato demais. Não admira que se brinque com o assunto dizendo: o neurótico constrói castelos em Espanha, o psicopata vive neles e o psicoterapeuta recebe deles as rendas”.

7. Por vezes as pessoas pagam uma fortuna para serem examinadas por psicólogos, quando na verdade precisavam de consultar um clínico geral. Depois de ter tido várias sessões de “aconselhamento” durante dois anos, um escritor queixava-se de uma visão embaçada quando lia. O terapeuta falou-lhe da “falta de concentração como um sintoma típico nas pessoas com falsas angústias”. Como lhe era difícil continuar a pagar ao psicólogo, o paciente resolveu consultar um oftalmologista. Este último disse-lhe que um par de óculos resolveria certamente a tal síndrome, o que terminou por comprovar-se.

8. Conselheiros cristãos pretendem selecionar os melhores ensinamentos de homens não regenerados tais como Freud, Rogers, Maslow e Jung e misturá-los aos da Bíblia. Eis um casamento profano. Num congresso sobre a relação de ajuda cristã em 1988, Jay Adams, dizia: “Peço-vos de todas as minhas forças que abandonem a tarefa inútil de que falei: a de tentar integrar idéias ímpias à verdade Bíblica. Pensem nos milhões de horas que foram perdidos desde há uma geração nesta tarefa desesperada. Porque não há resultados visíveis? Vou dizer-vos: é porque isto está errado…a relação de ajuda procura mudar as pessoas. Mas saibam que transformar as pessoas é tarefa de Deus.”

9. Até mesmo na maior parte das sessões de aconselhamento cristão, baseado na psicologia, a oração não é reconhecida como uma “técnica” válida. No melhor dos casos é tolerada, no pior é negligenciada. Bem poucos conselheiros tomaram suficiente tempo para orar com os seus pacientes.

Estamos nós prestes a crer que a oração é apenas de importância secundária quando se trata de problemas da vida? Estaríamos nós enganados durante todos estes anos passados ao pensar que se aceitarmos a vontade de Deus, Ele atenderá às nossas orações?

10. Em muitas igrejas os ensinamentos não são outros que psicologia, com uma capa de vocabulário bíblico. As pessoas pedem pão, e recebem uma pedra.

11. Para falar claro, a psicologia não tem demonstrado sucesso evidente e em muitos casos, ela tem sido prejudicial.

Durante os últimos anos, alguns autores corajosos lançaram o alarme no que respeita à relação de ajuda psicológica.

Os opositores puseram estes livros de lado com um ar altivo, ou então, acusaram os autores de quererem criar divisões, ou outros tipos de perturbação.

No entanto, devem agora fazer face ao fato de que profissionais não cristãos emitem sérias dúvidas e alguns desencantos no que respeita à psicoterapia.

O doutor Szasz, professor de psiquiatria na Universidade do Estado de New York, foi desde há anos, um porta voz crítico. Qualifica a psiquiatria de pseudo-ciência, assim como a astrologia e a alquimia. Chama as doenças mentais de mitos, sugerindo que é uma etiqueta cômoda para camuflar e tornar mais agradável o amargo dos conflitos morais nas relações humanas. Defende que nenhum comportamento anormal é doença e que por conseguinte o tratamento não incumbe ao médico.

Vai mesmo mais longe. Diz mesmo que provavelmente a maior parte dos tratamentos psicoterapêuticos são nocivos para os ditos pacientes. “Todas estas intervenções e proposições deveriam se consideradas como más até prova do contrário:”

O psicólogo clínico Bernie Zilbergeld diz que “geralmente é tão útil para o paciente falar como uma pessoa comum como com um profissional de psicologia”.

Jeffrey Masson diplomado do Toronto Psychoanalytic Institute, e membro do International Psychoanalytic Association, é director do projecto no Sgmund Freud Archives. No prefácio do seu livro intitulado: Against Therapy, escreveu: “Este livro explica os motivos que me levam a crer que a psicoterapia, sob as suas mais diversas formas, é má. Ainda que critique vários psicoterapeutas e várias terapias, o meu objetivo primário é demonstrar que a idéia em si de psicoterapia está errada.”

O doutor Hans J. Eysenck, professor de psicologia na Universidade de Londres, descobriu que 70 a 77% dos “pacientes” neuróticos saram ou melhoram consideravelmente o seu estado, com ou sem a ajuda da psicoterapia. É uma questão de alívio espontâneo.


O Hobart Mowrer, professor de psicologia da universidade de Illinois, disse: “À medida que decorriam as décadas deste século, tomamos progressivamente consciência do grande postulado de Freud, segundo o qual a responsabilidade de todo o comportamento pode ser atribuído a outros e que o objetivo da vida não era de proceder moralmente mas sim libertarmo-nos de todo e qualquer sentimento de culpabilidade. Esta teoria levou-nos de mal a pior!”

A pretensão que diz que a psicoterapia tem uma elevada taxa de sucesso não está baseada em fatos. Nos estudos Cambridge-Somerville, jovens delinqüentes eventuais que tinham seguido tratamentos psicológicos tornaram-se piores que os candidatos do grupo de controle que não tinha recebido qualquer tratamento.

É preciso notar também que na psicoterapia encontramos o efeito psicossomático ou placebo. “A melhoria tão esperada, alimentada com a pessoa de um psicoterapeuta que afirma poder resolver o problema, acaba por fazer acreditar ao paciente que houve resultados positivos ainda que na verdade não haja.”

Que podemos concluir de tudo isto? Só há uma conclusão possível: “um grande movimento revolucionário que prometia explicar de maneira científica todas as neuroses e curar a maior parte delas” não passou de um engano. Enquanto profissionais seculares admitem que os sucessos espetaculares e as curas são praticamente inexistentes, a igreja mobiliza-se cada vez mais em volta da psicoterapia, em vez da Bíblia, como se a psicologia fosse um remédio universal para resolver os problemas de tensões nervosas, ansiedade e outros.

Citemos Don Illis uma vez mais, ”é tempo para a igreja fazer um exame de consciência, quando os crentes precisam de ajuda e se voltam para os psicólogos e psiquiatras mais do que para a igreja. Deveríamos interrogar-nos seriamente quando os jovens cristãos pensam poder fazer mais para o mundo ao tornarem-se psicólogos ou psiquiatras, do que pastores e evangelistas”.

Há um lugar para a relação de ajuda, mas deve ser bíblica. Não deve pôr de fora nem a Bíblia, nem o Espírito Santo, nem a oração. Não deve desculpar o pecado ou descarregar as pessoas da sua responsabilidade pessoal.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

PRATICANTES DA PALAVRA


“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes...” Tiago 1:22.
Há muitos que “falam a respeito da Palavra,” e até mesmo que “se alegram na Palavra,” mas não há muitos “praticantes da Palavra.”
Comece a ensaiar para ser um praticante da Palavra, fazendo em todas as circunstâncias aquilo que a Palavra lhe manda fazer.
Algumas pessoas têm pensado que ser um praticante da Palavra significa guardar os Dez Mandamentos. Não é isso que Tiago 1:22 quer dizer. Afinal de contas, segundo a Nova Aliança temos um só mandamento - o mandamento do amor. Jesus disse: Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” João 13:34. 

Um praticante da Palavra agirá assim. Se você amar uma pessoa, não furtará dela. Não mentirá a respeito dela. O Novo testamento diz que o amor é o cumprimento da lei. Se você andar no amor, não quebrará lei alguma que foi dada para refrear o pecado.
Ser praticante da Palavra significa que devemos pôr em prática, primeiramente, o que está escrito nas Epístolas. São as cartas escritas para nós, a Igreja. Como exemplo da prática da Palavra, examinemos algumas das instruções que nos são dadas numa das Epístolas.
“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça.” Filipenses 4:6.
Faça assim, portanto! Ora, não achamos ruim praticar parte deste versículo - a parte que manda orar. Mas se você praticar somente esta parte, e não a primeira parte, você não está praticando a Palavra - você não é praticante da Palavra. Em primeiro lugar, recebemos a ordem de não nos preocuparmos.
Filipenses 4:7 é um resultado de praticar Filipenses 4:6.
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus.” Filipenses 4:7.
Muitas pessoas desejam aquilo que é descrito neste versículo 7 - mas não querem praticar aquilo que o versículo 6 manda fazer, a fim da obtê-lo.
A paz de Deus montará guarda sobre seu coração e sua mente. Mas você pode colher estes resultados e ter esta paz sem ser um praticante da Palavra? Não, realmente não pode.
O versículo 6 nos manda não andar ansiosos. As pessoas que se preocupam e andam ansiosas, pensam continuamente no lado errado da vida. O versículo 8 nos fala em que devemos pensar:
“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” Filipenses 4:8.
Você não pode ser praticante da Palavra e continuar a falar descrença. Quanto mais você fala em certas coisas, tanto maiores ficam. Se alguma coisa não satisfizer todas estas qualificações  verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama  não pense nela e não fale a respeito dela! Seja praticante da Palavra!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

AMOR, O MAIOR MANDAMENTO


Jesus disse que o primeiro e grande mandamento é amar a Deus de todo o coração, alma e entendimento; e o segundo, semelhante a este, é amar ao próximo como a si mesmo. Estes dois mandamentos são, portanto, a base da vida cristã. Em I João 3 diz: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.” João diz que se não amamos de fato a Deus e ao nosso próximo não conhecemos a Deus! É impossível conhecer a Deus sem viver em amor. Isso porque Deus é amor. Como conhecer Deus sem conhecer na prática o amor, ou como amar verdadeiramente sem conhecer a Deus? Essa palavra é muito séria. É uma pena que quase não paramos para meditar nela, afinal ouvimos tanto que Deus é amor, que essa mensagem se tornou algo simples, automático em nossos corações. Porém, muitas vezes, por não meditarmos, ela não produz em nós mudança e uma busca por esse amor verdadeiro. A Palavra diz que se alguém diz que ama a Deus, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois como alguém pode amar a Deus que não vê, se não amar a seu irmão a quem vê? Além disso, Deus diz que quem odeia a seu irmão é assassino! Diante da seriedade dessa palavra não há outra alternativa a não ser reavaliar os nossos corações, as nossas reais intenções e sentimentos para com o nosso próximo. Pois, quantas vezes nós dizemos que somos servos de Deus, que temos intimidade com Ele, mas não medimos esforços para pisar nas pessoas que nos cercam a fim de alcançarmos nossos objetivos. Fazendo isso somos mentirosos e o amor de Deus não está em nós, não somos nascidos de Deus! Vemos assim que amar é o grande mandamento, imprescindível para quem deseja conhecer e servir a Deus. É isso que Jesus disse aos seus discípulos: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (João 13:35). O amor é então uma condição para que venhamos a conhecer a Deus e, também, para sermos discípulos Dele. É a marca dos que seguem a Cristo. Além disso, o amor é condição necessária para que nos tornemos amigos de Deus: “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (João 15:12-14). Quais são, então, as principais características desse amor que devemos ter uns pelos outros?
* No texto que acabamos de ler, vemos o ideal de amor, que é um amor capaz de dar a própria vida pelo seu amigo, Jesus teve esse amor por nós. Portanto, devemos buscar tê-lo também para com as pessoas que nos cercam;
* Em Romanos 12:9, o apóstolo Paulo nos mostra uma outra característica do amor: “o amor seja não fingido”. Portanto, devemos ser sinceros em tudo, quando não nutrirmos um amor verdadeiro por alguém devemos nos consertar, mas em hipótese alguma devemos fingir sentir algo. Creio que a falsidade irrita profundamente o nosso Deus;

* O amor sincero nos leva a preferir em honra o próximo: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12:10);
* Em Romanos 13:10 diz que “o amor não faz mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei”. Portanto, quem ama deseja o melhor para o próximo;
* Em I Coríntios 13 vemos outras características do amor: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece; o amor jamais acaba”;
* Pedro nos admoesta a de coração amar-nos ardentemente uns aos outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados. Quem ama perdoa;
(I Pedro 1:22; 4:8).
* Em I Timóteo 1:5 diz que o amor procede de um coração puro, de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
É, o amor é fundamental. Foi por amor que Deus nos chamou e nos atraiu para si. Foi por amor que Jesus se entregou até a morte para que tivéssemos vida. Foi por amor que Jesus não nos deixou órfãos, antes nos enviou Seu Espírito, que é o Consolador. É por amor que a cada dia Ele nos perdoa e nos dá uma nova chance. É por amor que Ele não desiste de nós, mesmo quando nós desistimos Dele. Esse é o nosso Deus, Deus de infinita graça, de misericórdia, de bondade, de paciência... muitos são os atributos do nosso Deus e o maior deles é o Seu amor! Só há uma forma de retribuirmos tudo quanto Ele tem feito por nós, aliás, só há uma coisa que Ele espera de nós: amor. Pois do amor derivam todas as outras qualidades que um cristão precisa ter. O amor une perfeitamente todas as coisas. É claro que não é uma tarefa fácil praticar esse amor. Se fosse fácil boa parte dos problemas do povo de Deus estariam resolvidos. Realmente amar a quem nos ama é fácil, difícil é amar a quem nos persegue, a quem nos oprime, a quem nos tem por inimigos, a quem pensa e age de forma diferente de nós. Porém, é possível sim amar essas pessoas, Deus nos capacita para isso através da pessoa do Espírito Santo. Pois o amor é um dos frutos do Espírito. Devemos então nos avaliar, ver o que há de errado em nós, pedir perdão e perdoar quando necessário e, principalmente, recorrer com humildade ao Espírito Santo para que Ele produza em nós esse fruto tão precioso. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.