quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

ORANDO CONTRA A VIOLÊNCIA URBANA

Hoje - aproveitando minha recente mudança - vamos falar sobre um tema que ha muito está engasgado na minha garganta, a violência urbana. É inegável que vivemos dias difíceis, a violência em toda sua plenitude tem envolvido grande parte da sociedade mundial. No Brasil, a violência tem feito milhares de vítimas, em alguns casos esse ato é praticado pela própria família, além de inúmeros outros ocorridos nas ruas. Ao observarmos o quadro atual da violência urbana, muitas vezes não nos atentamos para os fatores que conduziram a tal situação, no entanto, podemos exemplificar o crescimento urbano desordenado. Em razão do acelerado processo de êxodo rural, as grandes cidades brasileiras absorveram um número de pessoas elevado, que não foi acompanhado pela infra-estrutura urbana (emprego, moradia, saúde, educação, qualificação, entre outros); fato que desencadeou uma série de problemas sociais graves.

 A violência urbana tem ocasionado a morte de milhares de jovens no Brasil, é o principal fator de mortandade dessa faixa etária. A criminalidade não é um “privilégio” exclusivo dos grandes centros urbanos do país, entretanto o seu crescimento é largamente maior do que em cidades menores. É nas grandes cidades brasileiras que se concentram os principais problemas sociais, como desemprego, desprovimento de serviços públicos assistenciais (postos de saúde, hospitais, escolas etc.), além da ineficiência da segurança pública. Tais problemas são determinantes para o estabelecimento e proliferação da marginalidade e, consequentemente, da criminalidade que vem acompanhada pela violência. Os bairros marginalizados das principais cidades brasileiras respondem por aproximadamente 35% da população nacional, nesses locais pelo menos a metade das mortes são provocadas por causas violentas, como agressões e homicídios. Isso é explicado quando nos deparamos com dados de São Paulo e do Rio de Janeiro, onde 21% de todas as mortes são provenientes de atos violentos. Essa situação retrata a ineficiência do Estado, que não tem disponibilizado um serviço de segurança pública eficaz à sua população. Enquanto o poder do Estado não se impõe, o crime organizado se institui como um poder paralelo, que estabelece regras de ética e conduta própria, além de implantar fronteiras para a atuação de determinada facção criminosa. Algumas cidades do país apresentam um percentual de mortandade proveniente de atos de violência que equivale aos do Iraque, país em guerra. O Brasil responde por 10% de todos os homicídios praticados no mundo.
A Bíblia traz um relato bastante propício para os nossos dias no Evangelho de Mateus no capítulo 24 versículo 12 que assim diz::"E, por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos se esfriará" Este versículo fora dito por Jesus por ocasião de sua morte, quando Ele reuniu seus discípulos no Monte das Oliveiras para uma série de orientações concernente as coisas que aconteceriam no mundo até a sua volta. O discurso de Jesus proferido há dois mil anos atrás, é bastante atual para os nossos dias. Hoje podemos presenciar nos pequenos gestos que o amor da humanidade realmente tem se esfriado dia após dia. A maior prova deste desamor, consiste nas leis que o governo vem criando para que os lugares dos idosos, deficientes e grávidas sejam respeitados nos meios de transportes. Leis como o Estatuto da Criança e do Adolescentes, Maria da Penha, Estatuto do Idoso, Estatuto do Desarmamento seriam desnecessárias se o ser humano respeitasse sem a necessidade de respeitar os direitos do seu próximo. Nós, como cristãos, devemos orar para que Deus tenha misericórdia da nossa nação e de tantas outras em que a violência já se tornou marca como "patrimônio" da nação!


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

MORRA PARA SI MESMO


Como cristãos, somos chamados a nos entregar a Deus como um "sacrifício vivo". O apóstolo Paulo nos ajuda a entender esta verdade em sua carta aos crentes em Roma:

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12:1-2). Então, como podemos nos apresentar a Deus como um sacrifício vivo? Em resumo, temos que morrer para a vida que tínhamos antes de Cristo. Este conceito é maravilhosamente apresentado neste poema anônimo ... Quando você for esquecido, negligenciado ou propositadamente ignorado, e você não se irritar ou ou ficar ferido com esse engano, mas o seu coração é feliz por ser considerado digno de sofrer por Cristo; Quando falam mal de você, quando seus desejos não são considerados, seu conselho é ignorado, sua opinião é ridicularizada, e você se recusa a se defender ou a deixar que a raiva suba em seu coração, mas suporta tudo com silêncio amoroso e paciente; Quando você carinhosamente e pacientemente suporta qualquer desordem, qualquer irregularidade, qualquer aborrecimento; quando você pode estar frente a frente com ruína, loucura, extravagância, insensibilidade espiritual e suportar tudo isso como Jesus fez;
Quando você estiver satisfeito com qualquer alimento, oferta, roupa, qualquer tipo de clima, qualquer sociedade, qualquer solidão, qualquer interrupção pela vontade de Deus; Quando você não se importa de mencionar a si mesmo em uma conversa, registrar suas próprias boas obras ou ficar orgulhoso depois de um elogio, quando você pode verdadeiramente amar ser desconhecido; Quando você pode ver o seu irmão prosperar e ter suas necessidades satisfeitas, e pode honestamente se regozijar com ele em espírito e não sentir inveja, nem questionar a Deus, mesmo quando as suas necessidades são muito maiores e suas condições mais desesperadas; Quando você pode receber correção e repreensão de alguém de estatura menor do que a sua e pode se submeter humildemente, 
tanto interiormente quanto exteriormente, não encontrando nenhuma rebelião ou ressentimento dentro do seu coração;
Isso é morrer para si mesmo

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O QUE DIZER EM ORAÇÃO?


O que é oração? A oração é a nossa linha direta com o céu. A oração é um processo de comunicação que nos permite falar com Deus! Ele quer que nos comuniquemos com Ele, assim como uma ligação telefônica entre duas pessoas. Os telefones celulares e outros dispositivos eletrônicos se tornaram uma necessidade para algumas pessoas na sociedade de hoje. Temos blue tubes, blackberries e computadores que falam! Estes são os meios de comunicação que permitem que duas ou mais pessoas possam interagir, conversar e responder um ao outro.

Para muitos, a oração parece ser algo complicado, mas é simplesmente falar com Deus. Aqui estão alguns pontos sobre o que a oração é:

O Que é Oração? – As Logísticas
Muitas pessoas querem saber mais sobre a oração porque têm o desejo de orar, mas não sabem como. Considere as dicas a seguir:
  • O que devo dizer? Orar é como falar com o seu melhor amigo! É fácil falar com alguém quando você sabe que essa pessoa o ama incondicionalmente!
1.    Peça a Jesus que perdoe os seus pecados e faça de você uma nova criatura nEle! “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados“ (Atos 3:19).
2.    Diga a Ele sobre suas necessidades! “...lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós“ (1 Pedro 5:7).
3.    Agradeça a Ele por ter morrido na cruz do Calvário por nós! “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
  • Como posso me expressar? Veja a seguir como aprendi a me aproximar do Salvador da minha vida.
1.    Com confiança e certeza de que Ele vai libertar: “pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele” (Efésios 3:12). “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4:16).
2.    Com alegria por saber que Ele pode libertar. “Fizeste-me conhecer os caminhos da vida, encher-me-ás de alegria na tua presença” (Atos 2:28).
3.    Com a expectativa por saber que Ele vai libertar. “De manhã, SENHOR, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando” (Salmo 5:3). “Eu te invoco, ó Deus, pois tu me respondes; inclina-me os ouvidos e acode às minhas palavras” (Salmo 17:6).
O Que é Oração? – O que a Bíblia diz?
Ore uns pelos outros. Jesus nos deu um exemplo de como orar. Ele orou por Seus discípulos e por todas as gerações que iriam segui-lo. Sua oração era para que Deus os protegesse e fortalecesse enquanto estivessem neste mundo. Jesus também orou por aqueles que viriam a crer nEle através da mensagem do Evangelho (João 17).

Ore com fé. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).

Ore com louvor e reverência. “Exaltai ao SENHOR, nosso Deus, e prostrai-vos ante o escabelo de seus pés, porque ele é santo!” (Salmo 99:5). “Então, afirmou ele: Creio, Senhor; e o adorou” (João 9:38). 


Você pode ter certeza de que Deus o ouve quando você ora, então abra essa essa linha de comunicação! Ore, sabendo que não importa onde você esteja, a sua conexão com Ele nunca pode cair!

“E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção” (Filipenses 1:9).

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

RENDA-SE AO DEUS VIVO


Rendição a Deus – O que essa frase realmente significa?
Rendição a Deus – esse é um termo que você já pode ter ouvido, mas o que significa exatamente? Rendição não é uma palavra frequentemente associada a ações positivas. Afinal, a renúncia "em nome da lei" geralmente significa problemas para alguém. E nós sabemos que quando um lado se rende para o outro no campo de batalha, isso é um sinal de que eles desistiram e perderam qualquer esperança de vitória.

Rendição a Deus – Se eu fizer isso, de que estou abrindo mão?
Se nos entregarmos a Deus, de que estamos abrindo mão? Será que isso significa, assim como para o inimigo na batalha, que estamos desistindo da vitória em nossas vidas? Será que Deus está apontando uma arma à nossa cabeça e nos obrigando a dar-Lhe tudo o que temos, como um bandido ou ladrão pode fazer? Com certeza há aqueles que estão dispostos a retratar a Deus nesse sentido, especialmente quando ganho próprio está envolvido. Mas quando chegamos a conhecer o verdadeiro caráter e natureza de Deus, podemos descobrir rapidamente quão falsa essa imagem é.

Rendição significa ceder a propriedade, abdicar o controle do que achamos que a nós pertence: a nossa propriedade, nosso tempo, nossos "direitos". Quando nos entregamos a Deus, estamos simplesmente reconhecendo que o que “possuímos” na verdade pertence a ele. Ele é o doador de todas as coisas boas. Como administradores da Sua propriedade, temos a responsabilidade de cuidar daquilo que Deus nos deu, mas ao nos render a Ele, devemos admitir que Ele está em controle de tudo, inclusive de nossas circunstâncias atuais. Render-se a Deus nos ajuda a abrir mão de tudo que pode estar nos atrapalhando do melhor de Deus para nossas vidas. Ao entregar-nos a Ele, deixamos de lado o que nos impediu de querer os caminhos de Deus em primeiro lugar.

Rendição a Deus – Uma escolha para Adão e Eva
No início, Deus colocou Adão e Eva no Jardim do Éden e deu-lhes tudo de que precisavam. Tudo o que era bom para comer estava disponível e de fácil acesso a eles. Havia apenas uma exceção, uma árvore - a árvore do conhecimento do bem e do mal. Entra em cena a serpente, aquele que agora conhecemos como Satanás. Perversa e enganosa em todos os seus caminhos, o primeiro movimento da serpente foi questionar a palavra de Deus ao sugerir à Eva: "É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?" Como todos sabemos, sugerir que o fruto proibido não é realmente proibido, afinal, é quase o mesmo que um convite. Apenas os sábios questionam o potencial resultado de ceder à tentação.

E se Adão e Eva tivessem sido sábios o suficiente para ver a decepção? E se tivessem reconhecido a escolha que estava à sua frente, e ao invés de duvidar da Palavra de Deus, tivessem na verdade escolhido obedecer a Deus? E se tivessem percebido que Deus deveria ser obedecido, mesmo se o Seu comando não parecia fazer muito sentido? Mas note que Deus não disse a Adão e Eva: "você não poderá comer da árvore do conhecimento do bem e do mal". Na verdade, lemos em Gênesis 2:16-17: E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

Rendição a Deus – Uma escolha para todos nós
Adão e Eva tiveram a opção de se render a Deus quando Ele disse: "não comerás" ao invés de "não poderás comer". O fruto desta árvore não é algo que provavelmente iríamos encontrar na seção de frutas do nosso supermercado, mas representava uma alternativa que Deus nos ofereceu. Devem Adão e Eva confiar e obedecer a Deus para receberem uma maior recompensa no futuro, ou devem ceder aos desejos momentâneos de seus corações? Se tivessem optado por render os desejos dos seus corações a Deus, é possível que ainda estaríamos vivendo eternamente em uma terra perfeita, aqui e agora. Tragicamente, Adão e Eva não escolheram esse caminho. E por causa desse primeiro ato de desobediência, nossos corações se tornaram mais e mais propensos ao egoísmo com o passar de cada geração. (Considere os dados apresentados no capítulo 4 do livro de Gênesis - quando Caim, o primeiro homem nascido de uma mulher, assassinou seu próprio irmão. Quão rapidamente essa corrupção ocorreu!)

Antes de você decidir culpar Adão e Eva por todos os problemas ao longo da história, porém, é importante considerar que todos temos a mesma escolha que eles. A diferença é que foram os primeiros a estragar tudo!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ORAÇÃO INTERCESSÓRIA


Oração Intercessória – O que é isso?
A oração intercessória é oração por outras pessoas. Um intercessor é aquele que toma o lugar e/ ou invoca a favor de outra pessoa. Uma Bíblia de estudo define intercessão como "oração santa, de fé e perseverante através da qual alguém invoca a Deus a favor de outra(s) pessoa(s) que desesperadamente precisa(m) da intervenção de Deus".

Oração Intercessória – O Fundamento Bíblico
A base bíblica para o ministério do Novo Testamento de oração intercessória é a nossa chamada como sacerdotes diante de Deus. O Novo Testamento declara que somos o sacerdócio santo (1 Pedro 2:4), o sacerdócio real (1 Pedro 2:8) e um reino de sacerdotes (Apocalipse 1:5).

O pano de fundo para compreender este chamado à intercessão sacerdotal encontra-se no exemplo do Antigo Testamento do sacerdócio levítico. A responsabilidade do sacerdote era de ficar diante e entre. Ele ficou diante de Deus para ministrar a Ele com sacrifícios e ofertas. Os sacerdotes também ficavam entre o Deus justo e o homem pecador no lugar onde o sacrifício de sangue aconteceu.

Hebreus 7:11-19 explica a diferença entre os ministérios sacerdotais do Antigo e do Novo Testamento. O sacerdócio levítico do Antigo Testamento foi transmitido de geração a geração através dos descendentes da tribo de Levi. "O sacerdócio de Melquisedeque", mencionado nesta passagem, é a "nova ordem" de sacerdotes espirituais dos quais o Senhor Jesus é o Sumo Sacerdote. Ela nos é transmitida através do Seu sangue e do nosso nascimento espiritual como novas criaturas em Cristo.

Oração Intercessória – O nosso modelo de Intercessor
Jesus Cristo é o nosso modelo de oração intercessória. Jesus está diante de Deus e entre Ele e o homem pecador, assim como os sacerdotes do Velho Testamento fizeram: Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem (1 Timóteo 2:5). Pois foi Cristo quem morreu e ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós (Romanos 8:34). Portanto, Ele pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, já que Ele sempre vive para interceder por eles (Hebreus 7:25). 



Jesus aproxima o homem pecador ao Deus justo por causa do Seu sacrifício de sangue pelo pecado. O sangue de animais não é mais necessário como no Antigo Testamento. Agora podemos nos aproximar de Deus com base no sangue de Jesus que foi derramado na cruz do Calvário pela remissão dos pecados. Por causa do sangue de Jesus, podemos nos aproximar de Deus corajosamente e sem timidez (Hebreus 4:14-16).

Jesus foi um intercessor enquanto estava aqui na terra. Ele orou por aqueles que estavam doentes e possuídos por demônios. Ele orou por Seus discípulos. Ele até orou por você e por mim ao interceder por todos aqueles que iriam acreditar nEle. Jesus continuou o seu ministério de intercessão após sua morte e ressurreição quando retornou ao Céu, onde agora serve como nosso intercessor.

Oração Intercessória – Intercessão efetiva
Na oração intercessória, seguimos a função sacerdotal do Velho Testamento e o exemplo de Jesus do Novo Testamento – posicionando-nos diante de Deus e entre o Deus justo e o homem pecador. Para sermos eficazes quando estamos "entre" Deus e os homens, devemos primeiramente ficar "diante" de Deus para desenvolver a intimidade necessária para cumprir esse papel. Números 14 é uma das melhores narrativas sobre oração intercessória registradas na Bíblia. Moisés pôde ficar entre Deus e o homem pecador porque ele tinha primeiramente ficado sozinho "diante" dEle e tinha desenvolvido a intimidade de comunicação. Números 12:8 registra que Deus falou com Moisés como um amigo e não através de visões e sonhos como tinha feito com outros profetas.

Como crentes do Novo Testamento, não mais temos que sacrificar os animais como nos tempos do Antigo Testamento. Posicionamo-nos diante do Senhor para oferecer sacrifícios espirituais de louvor (Hebreus 13:15) e o sacrifício de nossas próprias vidas (Romanos 12:1). É na base desta relação íntima com Deus que podemos então estar "entre" Ele e outros, servindo como um advogado e intercessor a seu favor.

Pedro usa duas palavras para descrever este ministério sacerdotal: "Santo" e "real". Santidade é algo necessário para que possamos comparecer perante o Senhor (Hebreus 12:14). Somos capazes de fazer isso apenas por causa da justiça de Cristo, não da nossa justiça. “Realeza” faz parte da autoridade majestosa a nós delegada como membros da “família real”, por assim dizer, com acesso legítimo à sala do trono de Deus.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ORANDO CONTRA A VIOLÊNCIA INFANTIL



   Já se foi o tempo em que podíamos deixar nossas crianças soltas pela rua brincando o dia inteiro até escurecer, e por pouco eu confesso que quase não peguei esse tempo, mas peguei....


Porque hoje em dia a violência infantil parece que está na moda e não são poucos os casos de abuso infantil. É considerado maltrato infanto-juvenil doméstico aquele que acontece dentro de casa, tendo como vítimas crianças e adolescentes e é geralmente cometido pelo responsável que deveria cuidá-los. Inclui basicamente quatro tipos de situações: o dano físico, o dano psíquico ou emocional, a negligência e/ou o abandono e o abuso sexual. Cada uma tem formas específicas de manifestação, mas o que é comum a todas elas são os transtornos graves e crônicos no funcionamento familiar, que se transmitem de uma geração para a outra: 20 a 30% das crianças maltratadas convertem-se em adultos violentos. Até a alguns anos atrás, pensava-se que o maltrato infantil era conseqüência de transtornos psicológicos individuais, alcoolismo, toxicomania, ou de carências financeiras ou educativas. As investigações atuais demonstram que, na realidade, é o produto de uma conjunção de fatores relacionados ao modelo familiar e social que valida a violência como procedimento aceitável para a solução de conflitos. Pode adotar distintas formas, algumas mais fáceis de serem detectadas do que outras, mas todas denunciam um latente problema de saúde, que demanda abordagens multidisciplinares e soluções oportunas para cortar o ciclo da dor e resgatar a vítima de seqüelas importantíssimas, que a condicionará ao longo de sua vida. Tenho certeza de que se Jesus andasse pela terra hoje esta seria uma das muitas causas que ele iria abraçar, uma vez que Ele próprio disse que das tais é o Reino dos céus. A proposta de hoje no blog é que todos possamos tirar um tempo para orar por estes pequeninos ( não só pelos nossos filhos ) e que eles possam receber a Cristo como Senhor e Salvador e serem usados por Deus para saquear o inferno. Mas para isto eles precisam se manter vivos, e no mundo em que vivemos esta tem sido uma tarefa difícil para aquele que não tem a quem recorrer e sofrem todo tipo de violência.

sábado, 26 de novembro de 2011

ORAÇÃO: ARMA DE DEFESA

ÃO: ARMA DE DEFESAA frase “toda a armadura de Deus” vem da passagem do Novo Testamento: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Efésios 6:13-17).

Efésios 6:12 indica claramente que o conflito com Satanás é espiritual e, portanto, nenhum arma física pode ser usada efetivamente contra ele e seus demônios. Não temos uma lista de táticas específicas que ele vai usar. No entanto, a passagem é bem clara ao dizer que quando seguimos todas as instruções fielmente, vamos poder resistir ao poder do mal e ter vitória, qualquer que seja a sua ofensa.

A primeira parte de nossa armadura é a verdade (versículo 14). Isso é fácil de entender, já que Satanás é o "pai da mentira" (João 8:44). Decepção é uma das primeiras coisas que Deus considera ser uma abominação. Uma "língua mentirosa" é uma das coisas que “o SENHOR aborrece” (Provérbios 6:16-17). Ele diz claramente que nenhum mentiroso vai entrar no céu (Apocalipse 22:14-15). Somos então exortados a usar a verdade para a nossa própria santificação e libertação e para o bem daqueles a quem somos testemunhas.

No versículo 14 somos encorajados a nos vestir com a couraça da justiça. Uma couraça iria proteger um guerreiro contra um golpe fatal ao coração ou outros órgãos importantes. Essa justiça não é obras de justiça feitas pelos homens – apesar de que elas seriam barreiras de proteção quando usadas contra acusações e censuras do inimigo. Ao invés disso, essa é a justiça de Cristo, imputada por Deus e recebida pela fé, a qual guarda os nossos corações contra as acusações de Satanás e protege o nosso ser interior contra seus ataques.

Versículo 15 fala da preparação dos pés para o conflito espiritual. O soldado moderno, assim como o guerreiro da antiguidade, precisa prestar bastante atenção aos seus pés. Às vezes o inimigo da antiguidade colocava obstáculos perigosos no caminho dos soldados que estavam avançando. Isso é bem parecido com os campos minados de hoje. Doenças também podem danificar os pés de um soldado que não tem seus pés protegidos. A idéia de ter o evangelho da paz como calçado sugere o que precisamos para poder avançar no território de Satanás; precisamos da mensagem da graça, a qual é tão essencial para ganhar almas para Cristo. Satanás tem colocado muitos obstáculos no caminho da propagação do evangelho.

O escudo da fé, ao qual o versículo 16 se refere, torna ineficaz o ataque de Satanás de plantar dúvidas em relação à fidelidade de Deus e Sua Palavra. Nossa fé – da qual Cristo é o autor e consumador (Hebreus 12:2) – é como um escudo de ouro, precioso, sólido e importante. Esse escudo é como um escudo de guerreiros fortes, pelo qual coisas importantes são alcançadas, e pelo qual um crente não só repele, mas também conquista o inimigo.

O capacete da salvação do versículo 17 protege a cabeça e serve para proteger uma parte do corpo que é tão importante. Podemos dizer que o jeito que pensamos precisa de preservação. A cabeça de um soldado era uma das partes principais a serem defendidas, pois ela podia sofrer um dos ataques mais mortais, e é a cabeça que comanda todo o corpo. A cabeça é o centro da nossa mente, e quando ela possui a “esperança” certa do Evangelho de vida eterna, não vai receber doutrina falsa, ou deixar-se influenciar pelas tentações de Satanás de desespero. Uma pessoa não salva não tem nenhuma esperança de se proteger dos ataques de falsa doutrina porque sua mente é incapaz de discernir entre verdade e mentira.

Versículo 17 interpreta a si mesmo em relação ao que quer dizer com a espada do Espírito. Enquanto o resto da armadura é em sua natureza armas de defesa, aqui se encontra a única arma de ataque na armadura de Deus. Ela se refere à santidade e poder da Palavra de Deus. Uma arma espiritual maior não existe. Nas tentações de Jesus no deserto, a Palavra de Deus sempre predominou em suas respostas a Satanás. Que benção saber que a mesma Palavra também está disponível a nós!

Orar no Espírito (quer dizer, com a mente de Cristo, com Seu coração e Suas prioridades) como vemos no versículo 18 é o ponto auge do que está envolvido em nos preparar e utilizar todas as armas de Deus anteriormente mencionadas. É significante que essa passagem das Escrituras é tão fiel às prioridades de ministério destacadas por todas as epístolas de Paulo; ele acredita que oração é o elemento mais importante para a vitória e maturidade espirituais. Ele deseja ardentemente esse tipo de oração em sua vida também (versículos 19-20).

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ORAÇÃO - ARMA DE GUERRA


 “ Peçam e lhes será dado; busquem e encontrarão; batam e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta”.  ( Mateus 7;7,8 )

         Estas foram as palavras de Jesus aos seus discípulos numa das ocasiões em que Ele lhes ensinou acerca da oração. Todo discípulo de Jesus precisa ter o desejo de aprender a orar e, mais do que isso, precisa aprender a usar a oração como uma poderosa ferramenta do seu ministério. Na guerra de conquista em que estamos inseridos, não lutamos contra pessoas ( Efésios 6 :12 ), por isso as nossas armas não são físicas, mas espirituais ( II Co 10:3,4 ). A oração é a mais poderosa arma espiritual que Deus nos deixou.

1)    Orar é relacionar-se com o Pai

         Na continuação do texto de Mateus, Jesus afirma que o nosso Pai que está nos céus dá boas coisas aos que lhe pedirem. Ou seja, quando oramos, temos a possibilidade de nos relacionar com Deus num nível de Pai e filhos. Isso é maravilhoso!!
         Há pessoas que, por não terem tido bons pais, transferem pra figura de Deu a imagem do pai terreno que tiveram. Mas, não importa se o seu pai não correspondeu às suas expectativas. Deus é um Pai perfeito, amoroso e fiel. Através da oração você pode falar livremente com Ele.
        
         Porém, a Bíblia também afirma que nem todos têm o privilégio de chamarem Deus de Pai. É preciso tornar-se filho de Deus. ( João 1:12 ). Não adianta querer ter em Deus um Pai se você não quiser tornar-se filho.  A condição de filho de Deus não é alcançada automaticamente por todos, mas só por aqueles que recebem a Jesus. Se você já recebeu a Jesus, você é filho e tem todos o privilégio de orar ao seu Pai.

2)    Orar é pedir, buscar e bater

         Quando oramos, podemos lançar diante de Deus todas as nossas ansiedades. È isso que o apóstolo Paulo nos ensina em Filipenses 4: 6 “ Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.”
        
         Jesus disse que poderíamos não só pedir, mas também buscar e bater. Isso nos ensina que, por vezes, teremos que perseverar em oração até que a resposta chegue. Há bênçãos que vamos receber, se não desistirmos de orar.
         Você pode receber cura para a ansiedade, que é uma terrível enfermidade de alma, simplesmente orando e entregando suas preocupações Àquele que tudo pode.  

3)    É preciso aprender a pedir

         “ Não têm, porque não pedem. Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres”. ( Tiago 4:3 ). Essa afirmação da epístola de Tiago explica por que muitas das nossas orações não são respondidas. Deus, como um Pai responsável sabe que há pedidos que os filhos não podem receber porque lhes faria mais mal do que bem.
         Assim é que quando oramos precisamos estar “antenados” com a vontade do Pai. É preciso ter discernimento espiritual para orar corretamente. Só através do Espírito Santo temos esse discernimento.
         Quando você for orar, não se esqueça de pedir sabedoria ao Espírito Santo para orar convenientemente. Não se esqueça também de incluir algo que o próprio Jesus nos ensinou na oração modelo do Pai Nosso: “ seja feita a tua vontade assim na Terra como no céu. “
         Nem sempre a vontade de Deus é a nossa vontade. Precisamos aprender a pedir e a nos submeter à vontade do Pai.


4)    Deus atende aos pedidos dos seus guerreiros

         Em Josué 10:12-14, lemos uma das mais incríveis histórias bíblicas. Josué estava no meio de uma guerra contra os amorreus. Ele ousou pedir a Deus algo inusitado: “Senhor, faça o sol e a lua pararem, enquanto guerreamos”. O mais incrível não foi a ousadia de Josué, mas o fato de que DEUS RESPONDEU  e fez o que ele pediu.
         Quando estamos inseridos nas guerras do Senhor, quando o nosso coração está nas coisas do reino, quando nossas prioridades são as prioridades de Deus, Ele nos respalda de maneira sobrenatural.
Coisas impossíveis são alcançadas através da oração de líderes fiéis e ousados como Josué. A oração move o braço de Deus, mas Ele não tem interesse em fazer milagres nas vidas daqueles que não querem servi-lo de todo o coração.

         Há pessoas que não querem envolvimento com o reino, não querem compromisso com Deus, não querem se desgastar na conquista das vidas, mas querem que Deus atenda às suas orações. Josué tinha legalidade pra pedir, porque ele estava totalmente envolvido na conquista dos territórios para o Senhor. O mesmo acontecerá com você!
         Envolva-se na obra de Deus, e Ele terá toda a disposição de lhe respaldar.

         Ensine os seus discípulos a orar, como Jesus fez com os dEle. Discípulo que não ora não progride, não conquista. Ensine-os a lançarem suas ansiedades pra Deus e a esperarem nEle. Ensine-os a pedirem ajuda para o Espírito Santo nas suas orações. Leve-os a entender que se eles envolverem nas conquistas do Reino, o Pai os respaldará.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

TESTEMUNHAS DE CRISTO

(Atos 1:8) - Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.

Precisamos entender o que é ser uma testemunha de Cristo. De alguma forma, talvez pela ênfase das igrejas nesta direção, nós associamos o verbo “testemunhar” a “pregar” ou “evangelizar”. Mas ninguém é chamado para defender Jesus, ser seu advogado, mas sim, Suas testemunhas. Nossa vida é única, nem os gêmeos vitelinos que têm aparência idêntica têm as mesmas digitais, nem os mesmos testemunhos e nem tampouco a mesma salvação. Claro que o resultado do testemunho dos apóstolos levou muitas pessoas a serem evangelizadas, eles aproveitavam muito bem suas oportunidades que tiveram de testemunhar para proclamar a palavra de Deus.

Mas testemunhar não é pregar nem tampouco evangelizar.

Quando os líderes religiosos do judaísmo tentaram proibir os apóstolos de falarem de Jesus, a resposta dada por eles mostra que eles entendiam muito bem o significado de ser uma testemunha de Cristo:

(Atos 4:20) - Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.

Para eles não se tratava simplesmente de pregar, mas sim de contar tudo o que viram e ouviram. Quem testemunha, é como um cliente satisfeito, e não há método melhor de se “vender” algo do que a satisfação. É isto que uma testemunha faz!  É como em um tribunal, lá não se espera que a testemunha debata o caso. Nem tampouco que ela comprove a verdade; ou insista em determinado veredicto. Esse é o trabalho dos advogados.

A testemunha simplesmente conta o que lhe aconteceu ou o que viu.

Quando Paulo recebeu a comissão de ser uma testemunha de Cristo, foi colocado debaixo do mesmo encargo de falar daquilo que veria e ouviria:

(Atos 22:15) - Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido.

Em um tribunal ninguém tem autoridade para testemunhar com base no que outros viram, e sim naquilo que ele próprio viu. Isto é testemunhar. Jesus não considerou seus discípulos aptos a testemunhar somente pelo fato de o terem visto ressuscitado. Isto tinha muito peso, mas não bastava. Se ser testemunha de Cristo fosse só quem O viu ressuscitado, então a maioria dos crentes jamais poderia cumprir este papel, pois como declarou o apóstolo Pedro:

(Atos 5:32) - E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.

·    Se testemunhar é falar do que vimos e ouvimos, então o que mais precisamos é que o Espírito Santo nos leve a provar o poder de Jesus em nossa vida. Quando falo de Jesus para alguém, não apresento apenas o plano de salvação e a mensagem do arrependimento. Dou testemunho do que Jesus está vivo e o que Ele tem feito em minha vida. Quando falo que Cristo cura, conto as curas que já recebi. Quando falo que ele liberta das drogas, sou testemunho das pessoas que eu já vi sendo serem libertas. Quando falo que Ele salva, conto sobre o que Ele tem feito na minha família. Quando falo que Cristo transforma, mostro o quanto minha vida já foi transformada pela presença de Cristo.

VIVER PREGANDO OU PREGAR VIVENDO?

Há uma enorme diferença entre viver pregando e pregar vivendo. Algumas pessoas se tornaram pregadores de Cristo. Falam sobre Ele e o que Ele tem feito, mas não demonstram isto em suas vidas. Outros demonstram isto por meio de sua vida de forma tão clara que dispensam até mesmo palavras:

Na prática, seu testemunho pessoal é mais eficaz que um sermão, porque as pessoas que não crêem vêem os pregadores como VENDEDORES PROFISSIONAIS, mas vêem você como um “CLIENTE SATISFEITO”; logo lhe dão mais credibilidade. Acredito que muitas vezes só deveríamos falar de Jesus depois que nossa própria vida conseguisse chamar a atenção dos outros. Pedro também ensinou sobre isto:

(I Pedro 3:15) - Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,

Temos que falar do que Deus já operou na nossa vida e na de nossa família. E também na vida de muitas outras pessoas que Ele já operou por intermédio da nossa vida.

·    O problema é que muitos crentes hoje, infelizmente, não têm nada para contar!

O propósito desta palavra é despertá-lo a buscar o poder do Espírito Santo em sua vida.

Sem ele, jamais chegaremos a ser o que Deus quer que sejamos:

Testemunhas eficazes.
É hora de a Igreja romper em sinais e milagres.

Mas primeiro precisamos levar os cristãos a entenderem a importância de cada um. Experimentar o poder de Deus na sua própria vida, para depois rompermos numa demonstração maior do poder de Deus.

(I Corintios 2:4) - A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ANDANDO COM CRISTO

Que plenitude! Que Abundância!
A graça salva, justifica, edifica, redime, perdoa, confere uma herança, posição, um trono do qual podemos nos aproximar confiante por misericórdia e socorro, ensina-nos a viver nos dá uma bendita esperança!
Veja esta seleção da palavra que nos leva a enxergar estas verdades.
Leia a palavra de Deus, medite em seus ensinamentos e deixe-se envolver pelo Espírito Santo que nos conduz pelos santos caminhos.

Efésios 2.8,9
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”

Tito 2.11-13
“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.”
Tito 3.7
“A fim de que , justificados por graça, nos tornemos seus herdeiro, segundo a esperança da vida eterna.”

Atos 20.32
“Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.”

Efésios 1.6,7
“Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza de sua graça.”

Hebreus 4.16
“Acheguemo-nos, portanto, confiante, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.”

E o homem que considera-se envolvido nesta grande graça deve andar, viver segundo o coração de Deus. Veja os sábios conselhos do Espírito Santo.
1 João 2.6
“Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou”

1 Pedro 2.11
“Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma.”

Efésios 4.1-2
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, como toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.”

Efésios 5.1-2
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.”

Efésios 5.8
Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.”

Gálatas 5.16
“Andai no Espírito e jamais satisfarei à concupiscência da carne.”

João 15.12
“O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”

1 João 3.22,23
“E aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável. Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.”

Seja fiel e obediente à palavra Santa!

Elias R. de Oliveira

Fonte: Vivos!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

ECLESIASTES 7

Eclesiastes 7
  
Melhor é a boa fama do que o melhor ungüento, e o dia da morte do que o dia do nascimento de alguém.

Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.
Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.
O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria.
Melhor é ouvir a repreensão do sábio, do que ouvir alguém a canção do tolo.
Porque qual o crepitar dos espinhos debaixo de uma panela, tal é o riso do tolo; também isto é vaidade.
Verdadeiramente que a opressão faria endoidecer até ao sábio, e o suborno corrompe o coração.
Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito.
Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira repousa no íntimo dos tolos.
Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta.
Tão boa é a sabedoria como a herança, e dela tiram proveito os que vêem o sol.
Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.
Atenta para a obra de Deus; porque quem poderá endireitar o que ele fez torto?
No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.
Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justo que perece na sua justiça, e há ímpio que prolonga os seus dias na sua maldade.
Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?
Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo?
Bom é que retenhas isto, e também daquilo não retires a tua mão; porque quem teme a Deus escapa de tudo isso.
A sabedoria fortalece ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na cidade.
Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.
Tampouco apliques o teu coração a todas as palavras que se disserem, para que não venhas a ouvir o teu servo amaldiçoar-te.
Porque o teu coração também já confessou que muitas vezes tu amaldiçoaste a outros.
Tudo isto provei-o pela sabedoria; eu disse: Sabedoria adquirirei; mas ela ainda estava longe de mim.
O que já sucedeu é remoto e profundíssimo; quem o achará?
Eu apliquei o meu coração para saber, e inquirir, e buscar a sabedoria e a razão das coisas, e para conhecer que a impiedade é insensatez e que a estultícia é loucura.
E eu achei uma coisa mais amarga do que a morte, a mulher cujo coração são redes e laços, e cujas mãos são ataduras; quem for bom diante de Deus escapará dela, mas o pecador virá a ser preso por ela.
Vedes aqui, isto achei, diz o pregador, conferindo uma coisa com a outra para achar a razão delas;
A qual ainda busca a minha alma, porém ainda não a achei; um homem entre mil achei eu, mas uma mulher entre todas estas não achei.
Eis aqui, o que tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias.


As desilusões, o fracasso, a tristeza são situações que surgem lado a lado em nossos dias e na maioria das vezes nos impulsionam a parar na caminhada, mas Deus vem sempre intervir e nos direcionar, e não é diferente quando lemos a palavra que diz que a mudança se faz no caminho, não pelo que aconteceu no começo da nossa história mas sim pelo decorrente das escolhas que nos fazem escrever o final do nosso livro de vida. Uma pessoa não é reconhecida e lembrada pelo seu nascimento, mas pelos seus últimos dias de vida na terra. O que caracteriza o homem depois de sua morte são os seus últimos momentos vividos. O que você gostaria que fosse escrito na lápide da sua vida. Reconhecido como grande homem de Deus, mulher sábia, ou ser lembrado pelo fracasso do desânimo, do medo, do orgulho, e quero lembrar a você que a proposta de Deus para as nossas vidas é proporcionar o melhor fim em tudo e em todas as coisas. Vale a pena! É só mudar a direção, e como diz um ditado "no final dá tudo certo" se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim, mas um detalhe eu te digo só é possivel dar certo e ter um final feliz se Deus estiver no centro das páginas ainda em branco do livro da nossa vida.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

COMO ESTUDAR A BÍBLIA


Como estudar a Bíblia

Reserve tempo para ler a Bíblia cada dia.
É bom guardar sempre a mesma hora. Dedique tanto tempo quanto seja possível, cuidando para que outras coisas não interrompam ou atrapalhem seu tempo de leitura e reflexão.

Antes de começar a leitura, peça a orientação e a bênção de Deus.

Algumas pessoas acham útil anotar em um caderno um resumo daquilo que refletiram a partir da leitura bíblica.

Dê os seguintes passos para tirar o maior proveito possível das suas leituras diárias.

1. Selecione um texto bíblico (você pode fazê-lo seguindo o plano de leitura "A Bíblia em um ano").

2. Examine seu conteúdo:
a. A que classe de livros ele pertence? (Um livro biográfico, como um dos Evangelhos, que narram a vida de Jesus; um livro histórico, como o Segundo Livro de Samuel, que relata o reinado do Rei; Davi ou uma carta breve a uma pessoa, como as enviadas a Timó teo ou a uma igreja específica, como as epístolas aos Coríntios.)
b. Qual é o enfoque geral do livro? (Não há necessidade de fazer estudos extensos sobre o livro. É possível fazer isso lendo o primeiro e o último parágrafo do livro ou os subtítulos e as introduções, quando a Bíblia utilizada os tem.)
c. Qual o acontecimento ou qual o assunto registrado nos textos lidos?

3. Leia todo o texto para formar uma idéia do que está sendo tratado nele.

4. Identifique palavras e frases. Há alguma palavra ou frase que se repete através do texto? É possível observar alguma relação de causa e efeito? (As frases repetidas quase sempre são precedidas de "se", "então", "por isso", "porque", etc.) Foi feita alguma comparação? Pessoas, coisas ou conceitos são contrapostos?

5. Leia o texto novamente e pergunte pela sua intenção ou propósito. Procure encontrar o que o autor está querendo dizer. Seja honesto. Não procure encontrar apenas o que você esteja querendo ouvir. A Bíblia contém mensagens que podem mudar vidas.

6. O que você aprendeu sobre Deus neste texto? O que aprendeu sobre a natureza humana? Pergunte-se como esta mensagem se aplica à sua própria vida. Existe algo em sua vida que precisa mudar, por você ser filho de Deus? O que você pode fazer por amor ao próximo? Peça a ajuda de Deus para fazer as mudanças necessárias em sua vida, para chegar a ser uma pessoa melhor.

7. Leia o texto mais uma vez. Há algum versículo que queira memorizar? Por que não o escreve em um pedaço de papel e o leva consigo para poder estudá-lo?

8. Agradeça a Deus o que aprendeu e peça-lhe ajuda para poder aplicá-lo em sua vida.

9. Compartilhe com outras pessoas o que está aprendendo. 


A Bíblia em um Ano

Você já leu alguma vez toda a Bíblia?
Para ler a Bíblia em um ano, reserve para isso vinte a trinta minutos ou uma média de 5 capítulos por dia. Comece a ler sua Bíblia hoje mesmo e descubra as riquezas da palavra de Deus.


Fonte:
iLúmina - A Bíblia do século XXI

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PSICOLOGIA NA IGREJA


Aê galera, to aqui curtindo umas férias e por isso não tenho atualizado o blog. Mas achei uma matéria muito boa no blog do http://falandoemunah.blogspot.com/ e resolvi colocar por aqui também, espero que curtam...
A nossa época é caracterizada por uma influência da psicologia secular na igreja. Ao contrário do que vemos em 2 Timóteo 3.16-17, a Bíblia já não é suficiente para servir de base aos nossos relacionamentos de ajuda. Precisamos da psicoterapia. Já não contamos com o Espírito Santo para produzir as mudanças necessárias nas vidas dos crentes. Os anciãos já não são competentes para aconselhar. Têm que enviar os crentes aos psicoterapeutas… Tudo isto apesar de Deus nos ter dado na Sua Palavra e pelo Espírito Santo, tudo quanto precisamos “no que diz respeito à vida e piedade” (2 Pedro 1.3)

Durante gerações, os crentes levaram os seus problemas ao Senhor, em oração. Hoje, devem consultar um psiquiatra ou um psicólogo. Os jovens rapazes já não são encorajados a pregar a Palavra. Doravante a palavra de ordem é: “praticai a relação de ajuda psicológica”.

A relação de ajuda profissional tornou-se algo sagrado. Não há ousadia para denunciá-la por haver sempre inevitavelmente alguém para defendê-la. Que há então de tão errado nesta terapia? Deixem-me enumerar onze pontos que revelam o que não está correto:

1- A atenção da pessoa é dirigida sobre ela própria e não sobre Jesus Cristo. Isto é um erro muito grave. Não há vitória em nós mesmos. O exame da pessoa em si não é um remédio. Os bons marinheiros não lançam a âncora no interior do navio. Precisamos de Alguém maior que nós e esse Alguém é Jesus Cristo. Mais cedo ou mais tarde, devemos perceber que ocuparmo-nos com o Senhor é o caminho da vitória na vida cristã (2 Cor 3.18).

O dramaturga norueguês Ibsen conta o seguinte acerca duma visita que Peter Gynt fez num hospital psiquiátrico: todas as pessoas pareciam normais, ninguém parecia louco. Falavam de forma racional dos seus projetos. Quando o Peter falou disso a um médico, este respondeu:

“Eles são loucos. Falam de forma sensata, mas tudo está centrado sobre eles mesmos. A verdade é que eles estão obcecados de forma inteligente sobre eles mesmos. É o “eu”, de manhã, ao meio dia e durante a noite. Aqui ninguém pode escapar ao “eu”. Andam sempre com ele, até mesmo em sonhos. Oh sim rapaz, estas pessoas falam de forma sensata, mas não há dúvidas que estas pessoas estão loucas.”

2- A psicologia moderna está baseada na sabedoria do homem e não na de Deus. É a opinião dos homens em vez da autoridade da Palavra de Deus. A diversidade das opiniões humanas vê-se no fato de haver mais de duzentos e cinqüenta sistemas de psicoterapias e mais de dez mil técnicas (incluindo as que podem ajudar os animais domésticos), cada uma delas advoga superioridade em relação às demais.

Don Hillis afirma que, “esta tendência contém no mínimo um perigo: a razão humana substitui a Palavra de Deus para resolver os problemas emocionais e espirituais. As respostas racionais que não estão fundamentadas em princípios espirituais, podem trazer algum alívio temporal, mas com o tempo, os resultados podem ser decepcionantes e até prejudiciais.”


3 – Muitos problemas, provavelmente a maior parte daqueles para os quais as pessoas precisam de ajuda, são os causados pelo pecado: lares desfeitos, famílias divididas, conflitos interpessoais, preocupações, drogas, álcool, assim como algumas depressões. Para todos estes problemas, o que é preciso não é a voz de uma psicoterapeuta, mais o poder da cruz de Cristo. Somente o Salvador pode dizer: ”Os teus pecados te são perdoados, vai em paz.” [ Ou, sua vida chegou até aqui pelas escolhas que fez]


4 – Muitas vezes, as curas modernas para a alma procuram transferir a responsabilidade sobre outrem. O pecado é uma doença, ou então o problema é causado por meio da pessoa. Há que repreender os pais por causa da conduta inaceitável dos filhos. Como conseqüência, as pessoas estão aliviadas de toda a responsabilidade pessoal. O pastor John MacArthur fala de uma mulher que se dizia obrigada a viver uma vida imoral desde há anos: ”O conselheiro sugeriu que a sua conduta era o resultado de mágoas infligidas por um pai passivo e uma mãe demasiado autoritária.”

Henry Sloane Coffin, um dos maiores pastores da historia americana avalia precisamente a situação: “a psicologia atual oferece mais um motivo para as pessoas se justificarem. Homens e mulheres que são examinados, arranjam maneira de se emancipar descarregando nomes horríveis que os religiosos enérgicos associaram ao pecado, para os rebatizar por nomes despidos de toda e qualquer idéia de culpa. Desta forma, as pessoas são mal adaptadas ou introvertidas em vez de desonestas e egoístas. Um homem de cinqüenta anos, cansado da sua mulher, envolve-se com uma jovem com metade da sua idade. O terapeuta diz-lhe que sofre de um “espasmo de volta à adolescência”, em vez de o colocar perante a verdade: «Não cometerás adultério».”

5 – A psicoterapia trabalha em completa contradição com o Espírito Santo, colocando a ênfase na importância de ter uma boa imagem de si mesmo. O Espírito santo procura convencer os pecadores da sua culpabilidade e trazê-los ao arrependimento. Procura restaurar os crentes desviados e levá-los a confessarem o seu pecado. Toda e qualquer forma de estima de si mesmo que não está baseada no perdão dos pecados e na posição do homem em Cristo está completamente errada.

6 – Há também, o aspecto financeiro do problema. O pastor e teólogo James Montgomery Boice comenta: “Atualmente estamos perante este fenômeno: pessoas pagam a outras pessoas simplesmente para que estas as ouçam… é precisamente o que fazem os psiquiatras, os psicólogos e os conselheiros profissionais. É um comércio que representa milhões de dólares. Isto não quer dizer que os conselheiros informem ou guiem as pessoas na maior parte dos casos. Na verdade, o que fazem é ouvir. São pagos para fazer o que as pessoas de determinada época faziam voluntariamente.”

Quando uma mulher se queixou que vinte anos de consultas não lhe tinham valido nada, um amigo perguntou:

- Já pediu ajuda na Igreja?
- Não, o que a igreja quer é somente o nosso dinheiro.
- Quanto pagou ao seu psicólogo?
- Num salário mensal de dois mil e quatrocentos dólares, paguei sessenta dólares por semana durante um período de vinte anos.”

Sessenta dólares por semana, isto é duzentos e quarenta dólares por mês, o que significa dez por cento do seu ordenado. Ela dava o dízimo do seu ordenado ao psicólogo, mas recusava dá-lo à igreja. E mais, ela admitiu não estar melhor.

Outra senhora insurgiu-se contra o que ela chamava “os dois pesos, duas medidas” do seu psicanalista. “Durante seis anos, visitei o meu psicanalista cinco vezes por semana e privei-me de muitas coisas para ter com que pagar. Quando estava doente e faltava a uma consulta, ele tomava uma atitude curiosa. Insistia em dizer que a minha doença era uma espécie de vingança psicossomática e que era o meu sub-consciente que resistia ao tratamento. É evidente que cada vez que lá ia tinha que pagar. Por outro lado, quando se ausentava durante um mês inteiro de férias, em Agosto, deixando-me desorientada, só e em pânico, com uma série de problemas não resolvidos, era suposto eu aceitar que as suas férias não interrompiam o tratamento.

O famoso psicólogo Rollo May, um dos maiores porta-vozes da profissão desde os seus princípios até aos anos 50, queixa-se de que a psicoterapia cedeu à tentação de fazer dinheiro e de explorar as pessoas. Ele diz o seguinte: “a psicoterapia tornou-se um negócio em que se tem clientes e onde se ganha dinheiro.” Vários praticantes sublinham que para que o tratamento seja eficiente, deve haver um sacrifício financeiro por parte do “paciente”. Este último não teria qualquer respeito pelo tratamento se este fosse barato demais. Não admira que se brinque com o assunto dizendo: o neurótico constrói castelos em Espanha, o psicopata vive neles e o psicoterapeuta recebe deles as rendas”.

7. Por vezes as pessoas pagam uma fortuna para serem examinadas por psicólogos, quando na verdade precisavam de consultar um clínico geral. Depois de ter tido várias sessões de “aconselhamento” durante dois anos, um escritor queixava-se de uma visão embaçada quando lia. O terapeuta falou-lhe da “falta de concentração como um sintoma típico nas pessoas com falsas angústias”. Como lhe era difícil continuar a pagar ao psicólogo, o paciente resolveu consultar um oftalmologista. Este último disse-lhe que um par de óculos resolveria certamente a tal síndrome, o que terminou por comprovar-se.

8. Conselheiros cristãos pretendem selecionar os melhores ensinamentos de homens não regenerados tais como Freud, Rogers, Maslow e Jung e misturá-los aos da Bíblia. Eis um casamento profano. Num congresso sobre a relação de ajuda cristã em 1988, Jay Adams, dizia: “Peço-vos de todas as minhas forças que abandonem a tarefa inútil de que falei: a de tentar integrar idéias ímpias à verdade Bíblica. Pensem nos milhões de horas que foram perdidos desde há uma geração nesta tarefa desesperada. Porque não há resultados visíveis? Vou dizer-vos: é porque isto está errado…a relação de ajuda procura mudar as pessoas. Mas saibam que transformar as pessoas é tarefa de Deus.”

9. Até mesmo na maior parte das sessões de aconselhamento cristão, baseado na psicologia, a oração não é reconhecida como uma “técnica” válida. No melhor dos casos é tolerada, no pior é negligenciada. Bem poucos conselheiros tomaram suficiente tempo para orar com os seus pacientes.

Estamos nós prestes a crer que a oração é apenas de importância secundária quando se trata de problemas da vida? Estaríamos nós enganados durante todos estes anos passados ao pensar que se aceitarmos a vontade de Deus, Ele atenderá às nossas orações?

10. Em muitas igrejas os ensinamentos não são outros que psicologia, com uma capa de vocabulário bíblico. As pessoas pedem pão, e recebem uma pedra.

11. Para falar claro, a psicologia não tem demonstrado sucesso evidente e em muitos casos, ela tem sido prejudicial.

Durante os últimos anos, alguns autores corajosos lançaram o alarme no que respeita à relação de ajuda psicológica.

Os opositores puseram estes livros de lado com um ar altivo, ou então, acusaram os autores de quererem criar divisões, ou outros tipos de perturbação.

No entanto, devem agora fazer face ao fato de que profissionais não cristãos emitem sérias dúvidas e alguns desencantos no que respeita à psicoterapia.

O doutor Szasz, professor de psiquiatria na Universidade do Estado de New York, foi desde há anos, um porta voz crítico. Qualifica a psiquiatria de pseudo-ciência, assim como a astrologia e a alquimia. Chama as doenças mentais de mitos, sugerindo que é uma etiqueta cômoda para camuflar e tornar mais agradável o amargo dos conflitos morais nas relações humanas. Defende que nenhum comportamento anormal é doença e que por conseguinte o tratamento não incumbe ao médico.

Vai mesmo mais longe. Diz mesmo que provavelmente a maior parte dos tratamentos psicoterapêuticos são nocivos para os ditos pacientes. “Todas estas intervenções e proposições deveriam se consideradas como más até prova do contrário:”

O psicólogo clínico Bernie Zilbergeld diz que “geralmente é tão útil para o paciente falar como uma pessoa comum como com um profissional de psicologia”.

Jeffrey Masson diplomado do Toronto Psychoanalytic Institute, e membro do International Psychoanalytic Association, é director do projecto no Sgmund Freud Archives. No prefácio do seu livro intitulado: Against Therapy, escreveu: “Este livro explica os motivos que me levam a crer que a psicoterapia, sob as suas mais diversas formas, é má. Ainda que critique vários psicoterapeutas e várias terapias, o meu objetivo primário é demonstrar que a idéia em si de psicoterapia está errada.”

O doutor Hans J. Eysenck, professor de psicologia na Universidade de Londres, descobriu que 70 a 77% dos “pacientes” neuróticos saram ou melhoram consideravelmente o seu estado, com ou sem a ajuda da psicoterapia. É uma questão de alívio espontâneo.


O Hobart Mowrer, professor de psicologia da universidade de Illinois, disse: “À medida que decorriam as décadas deste século, tomamos progressivamente consciência do grande postulado de Freud, segundo o qual a responsabilidade de todo o comportamento pode ser atribuído a outros e que o objetivo da vida não era de proceder moralmente mas sim libertarmo-nos de todo e qualquer sentimento de culpabilidade. Esta teoria levou-nos de mal a pior!”

A pretensão que diz que a psicoterapia tem uma elevada taxa de sucesso não está baseada em fatos. Nos estudos Cambridge-Somerville, jovens delinqüentes eventuais que tinham seguido tratamentos psicológicos tornaram-se piores que os candidatos do grupo de controle que não tinha recebido qualquer tratamento.

É preciso notar também que na psicoterapia encontramos o efeito psicossomático ou placebo. “A melhoria tão esperada, alimentada com a pessoa de um psicoterapeuta que afirma poder resolver o problema, acaba por fazer acreditar ao paciente que houve resultados positivos ainda que na verdade não haja.”

Que podemos concluir de tudo isto? Só há uma conclusão possível: “um grande movimento revolucionário que prometia explicar de maneira científica todas as neuroses e curar a maior parte delas” não passou de um engano. Enquanto profissionais seculares admitem que os sucessos espetaculares e as curas são praticamente inexistentes, a igreja mobiliza-se cada vez mais em volta da psicoterapia, em vez da Bíblia, como se a psicologia fosse um remédio universal para resolver os problemas de tensões nervosas, ansiedade e outros.

Citemos Don Illis uma vez mais, ”é tempo para a igreja fazer um exame de consciência, quando os crentes precisam de ajuda e se voltam para os psicólogos e psiquiatras mais do que para a igreja. Deveríamos interrogar-nos seriamente quando os jovens cristãos pensam poder fazer mais para o mundo ao tornarem-se psicólogos ou psiquiatras, do que pastores e evangelistas”.

Há um lugar para a relação de ajuda, mas deve ser bíblica. Não deve pôr de fora nem a Bíblia, nem o Espírito Santo, nem a oração. Não deve desculpar o pecado ou descarregar as pessoas da sua responsabilidade pessoal.