É pequeno este post, espero que curtam. Após ter concluído os 6 anos d curso de teologia eu cheguei a algumas conclusões interessantes. A primeira é a de que não existe um curso de teologia completo, por maior que fosse o tempo ( mesmo se fossem 600 anos e não 6 ) de estudo nós nunca teríamos sequer o conhecimento de 1 milésimo sobre a matéria em questão. Aliás, não é matéria, é espiritual ( rs ). Uma coisa que ficou bem clara é que os homens são falhos, e cada um forma a sua própria opinião ( na maioria das vezes sem apoio bíblico ) sobre o que é Deus, criam, portanto, um Deus aos seus moldes que – como disz o Paul Washer – não passa de um bezerro de ouro que só serve para cultuarmos dentro de nossas igrejas, ou dentro de nós mesmos, mas que nunca trará salvação, uma vez que está só é alcançada através da graça, que recebemos quando fé, e fé no ouvir, e no ouvir a Palavra de Deus, que por sua vez está longe de ser o que tem sido pregado por aí...Bom, nas minhas análises eu comecei a pesquisar outros teólogos e pregadores e, sendo assim, busquei as fontes destes. Chego a conclusão de que os melhores teólogos já estão mortos, foram aqueles homens que sem a facilidade que temos hoje da mídia conseguiram fazer reformas, avivamentos, ou até mesmo foram contra muitas coisas que para nós hoje é normal, mas na época era só o início. Eram homens de visão espiritual apurada, e seus ensinamentos ( por serem bíblicos ) nos alcançam até os dias de hoje. Tenho me deparado com algo ( esse algo são pessoas ) que me questionam sobre o velho tema “ se Deus é bom, por que acontecem as coisas ruins?” Bom, Deus é soberano,e a existência do mau é a prova da soberania de Deus, uma vez que Ele deu o livre arbítrio para o homem escolher o caminho a qual seguir. É claro que isso não é o suficiente para algusn que me questionam, então esses dias eu li um livro de Charles H.Spurgeon ( famoso príncipe dos pregadores ) que nos dá uma noção boa sobre esta questão, e aí vai a conclusão.
Deus tem o direito de agir, pois, primeiro, Ele é a fonte de toda existência criada. ‘No princípio criou Deus os céus e a terra’, e tudo mais que existe é produto de Seu poder criativo! Como o autor do Salmo 100 diz, ‘Foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos’. Então Ele tem o absoluto direito de fazer conosco o que Ele desejar. Cabia a Ele nos fazer ou não nos fazer. E quando Ele determinou a criação, foi de acordo com Sua própria vontade que Ele fez de uma criatura uma minhoca e outra uma águia; uma formiga rastejando sobre sua pequena colina e outra um leviatã fazendo as profundezas ferverem. Foi por seu decreto que existem praticamente ilimitadas variações dentre a grande família da humanidade. Em constituição, disposição e temperamento – na aparência do nosso corpo, na estranha diversidade de nossas capacidades mentais, em nossa posição sobre o globo ou nosso lugar e circunstâncias em qualquer país e nação – vemos traços do Soberano propósito e vontade de Deus. É verdade que nossos ancestrais, parentes e conhecidos exerceram certa influência sobre nós, mas existem particularidades sobre cada um de nós as quais só podem ser atribuídas ao Soberano beneplácito de Deus. Aquele deverá ser um silencioso e discreto viajante através da peregrinação da vida, e aquele outro deverá ser tão eloquente como orador que encontrão seu eco no mundo todo – aquele deve suar e labutar todos os seus dias, e aquele outro deve ser embalado sobre os joelhos do luxo – nós podemos dizer o que quisermos sobre isso, mas quer concordemos ou não, nós não podemos negar que tudo isso é devido à Divina designação e decreto e, portanto, nós devemos nos submeter a isso.”
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