segunda-feira, 7 de novembro de 2011

DANDO BONS FRUTOS

Mateus 7:15-20

15 Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
16 Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
17 Assim, toda árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má produz frutos maus.
18 Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má dar frutos bons.
19 Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.
20 Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

   Observem que estamos sempre falando sobre oração aqui no blog. Mas para que insistimos tanto neste aspecto da vida cristã? Comunhão com Deus? Certo. Edificação própria? Consequentemente. Mas a verdade é que toda a graça que o nosso Deus nos permite contemplar quando estamos em comunhão com Ele é para edificação do corpo de Cristo. Por isso coloquei este texto de MT 7 no início do post. Mas o que é uma árvore de bons frutos? A melhor definição que eu já vi sobre esta questão foi uma de Paul Washer. “Estamos falando de pessoas perfeitas? Não! Estamos falando de crentes super-espirituais? Não! Estamos falando de pessoas sem defeito? Não! Observe uma árvore de bons frutos, chegue perto dela e  analise fruto por fruto. Certamente você irá encontrar algum fruto ruim, mas no final da colheita você chegará a conclusão que aquela é uma árvore de bons frutos. E assim somos nós. No decorrer de nossa caminhada cristã o mundo deve olhar para nós e ver que – apesar de não sermos perfeitos – demos bons frutos.
E o que é um bom fruto aos olhos de Deus?
Primeiramente esse fruto precisa ser produzido segundo a sua vontade e não segundo ao nossa vontade. Em segundo lugar, ele deve ser produzido com boa vontade e dedicação e finalmente, ele não pode ser contaminado pela iniquidade. Se nossas obras não são feitas sob essas condições, elas são frutos estragados, e de pouco ou nada servem.
O bom fruto é reconhecido por ser desejável, saboroso e porque realmente alimenta a quem o ingere. Já o mau fruto pode até ter boa aparência, mas por dentro está corrompido por vermes ou por doenças. Assim também são nossas obras, que são admiráveis, permanentes e úteis aos propósitos de Deus quando boas, mas voláteis e inúteis, quando corrompidas pela impiedade.
Uma árvore ruim muitas vezes aparentemente produz bons frutos também, e chega a enganar até mesmo os cristãos. Como distinguir então os bons frutos de uma árvore boa dos bons frutos de uma árvore ruim?
Jesus ensinou como fazer essa distinção:  "Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."(Mateus 7:23)
Os frutos produzidos em meio a uma vida ímpia não são bons aos olhos de Deus, embora pareçam aos olhos humanos tão bons como aqueles produzidos por uma pessoa piedosa. As "boas" obras daqueles que vivem em iniquidade não são realmente boas, por que quase sempre estão fora da vontade de Deus e são contaminadas pela iniquidade de quem as realiza.
Jesus se compara a uma videira, da qual seus discípulos são como ramos. Se a videira é excelente, produzirá frutos excelentes. Somente pdemos produzir bons frutos se estivermos em Cristo e se Ele estiver em nós.
"Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." João 15:4-5
Para que frutifiquemos, somos frequentemente podados, como o bom agricultor poda a sua videira no inverno. Essa poda geralmente é dolorosa, pois geralmente significa perder coisas, relacionamentos e hábitos que nos são caros ou até mesmo passar por lutas, que vão corrigir más tendências espirituais em nossa alma. Mas é essa poda que garante que permaneceremos em Cristo, e Ele em nós.

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