A porta estreita
Jesus caminha para Jerusalém, para a rejeição total de sua pessoa por parte de muitos de seu povo. Ia ensinando por cidades e povoados. Eram poucos que acolhiam a forma de vida proposta por sua mensagem. Não surgiam as vocações que Ele esperava, nem a reação popular, social, que o anúncio do Evangelho implicava. Parecia que as pessoas estavam satisfeitas com sua vida, com seus assuntos, com sua moral. De mudança de mentalidade, nada!
A imagem da porta estreita e da porta que se fecha e já não se abre é eloqüente. Para entrar na comunidade do Reino de Deus, é necessário mudar de mentalidade (metánoia).
A porta estreita tem que ver com:
Jesus caminha para Jerusalém, para a rejeição total de sua pessoa por parte de muitos de seu povo. Ia ensinando por cidades e povoados. Eram poucos que acolhiam a forma de vida proposta por sua mensagem. Não surgiam as vocações que Ele esperava, nem a reação popular, social, que o anúncio do Evangelho implicava. Parecia que as pessoas estavam satisfeitas com sua vida, com seus assuntos, com sua moral. De mudança de mentalidade, nada!
A imagem da porta estreita e da porta que se fecha e já não se abre é eloqüente. Para entrar na comunidade do Reino de Deus, é necessário mudar de mentalidade (metánoia).
A porta estreita tem que ver com:
·
uma mudança de visão: o valioso na
realidade que nos toca a viver não é o poder, o dinheiro, o sexo e a saúde para
o desfrute e o prazer, senão um desejo de antecipar quanto antes uma sociedade
diferente, na qual todos, absolutamente todos, sejamos acolhidos, atendidos,
valorizados.
·
uma mudança de vida: a vida não se
contempla desde a busca ansiosa de poder, de dinheiro e posses, de mero
desfrute e prazer; Jesus pede disponibilidade para ocupar os últimos postos,
para viver em pobreza e em compartilhar bens, para amar com fidelidade sem
fazer do outro um mero objeto que se valoriza ou despreza segundo sua
capacidade de satisfazer o prazer;
Mas não tem nada que ver com:
·
a imposição de fardos pesados e cargas intoleráveis: eram as que
impunham os mestres de Israel; Jesus apresentava-se então como o mestre humilde
de coração, cujo jugo é tolerável e sua carga leve;
·
a imposição de preceitos minuciosos leva ao esquecimento dos mandamentos
da Aliança, como a atenção aos próprios pais para dar dinheiro ao templo.
Jesus dá tanta importância às decisões nos momentos oportunos, que lhe faz dizer ao amo da parábola, palavras tremendas: Não vos conheço!
Entre nós cristãos há muitos que deixam passar o momento oportuno da Graça, do Convite interior do Espírito. Talvez seja na celebração da primeira Comunhão dos filhos, talvez num funeral, talvez, visitando um templo ou ficando maravilhado ante o templo da natureza, talvez, se encontrando com um evangelizador/a que convence.... O coração sente-se interpelado, inflamado. Os desejos surgem espontâneos. Porém, pouco a pouco se mata o fogo, se o submete à falta de alimentação, e chega o esquecimento, a preguiça e depois tudo fica como antes! A porta fechou-se!
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