A estatura espiritual de um
crente é determinada pelas suas orações. O pastor ou crente que não ora está-se
desviando. O púlpito pode ser uma vitrine onde o pregador exibe seus talentos.
Mas no aposento da oração não temos como dar um jeito de aparecer.
Embora a igreja seja pobre sob muitos
aspectos, é mais pobre ainda na questão da oração. Contamos com muitas pessoas
que sabem organizar, mas poucas dispostas a agonizar; muitas que contribuem,
mas poucas que oram; muitos pastores, mas pouco fervor; muitos temores, mas
poucas lágrimas; muitas que interferem, mas poucas que intercedem; muitas que
escrevem, poucas que combatem. Se fracassarmos na oração, fracassaremos em
todas as frentes de batalha.
Os dois requisitos para se ter uma vida
cristã vitoriosa são visão e fervor. Ambos nascem da oração e dela se nutrem. O
ministério da pregação é de poucos; o da oração — a mais importante de todas as
atividades humanas — está aberta a todos. Porém, as “criancinhas” espirituais
comentam sem o menor constrangimento: “Hoje, não vou à igreja. É dia de reunião
de oração”.
É bem possível que Satanás não tema
grande parte das pregações de hoje. Mas a experiência do passado leva-o a
arregimentar todo o seu exército infernal para lutar contra o crente que ora.
Os crentes de hoje não têm muito conhecimento da prática espiritual de “ligar e
desligar”, embora essa responsabilidade nos tenha sido delegada por Deus: “O
que (tu) ligares na terra..”. Você tem feito isso? Deus não desperdiça seu
poder. Se quisermos ser poderosos na obra dele, temos que ser poderosos com
ele.
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